sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Especial Conferência Leste: Chicago Sky

Como ontem foi um dia de acompanhar jogos durante a noite inteira, acabei não postando a análise sobre o Chicago Sky!
Amanhã é a vez do último time a passar pelo raio-x do Bruno Pisciotti, o Washington Mystics.
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Conferência Leste
por Bruno Pisciotti (@Raptorsunfan200)


Chicago Sky

Campanha final: 14-20 (quinto lugar na conferência. Fora dos playoffs)
41,2% de aproveitamento
Técnica: Pokey Chatman
Destaque: Sylvia Fowles
Melhor sequência: seis vitórias consecutivas
Pior sequência: nove derrotas consecutivas







O que foi bom
- Ephiphanny Prince: Fowles é a estrela do time, mas a nítida evolução de Prince é inegável. Começando a ganhar importância já em 2011, a jovem de 24 anos ganhou liberdade e aumentou seus números em pontos, rebotes e assistências. Uma lesão no pé direito a tirou de oito jogos, o que praticamente afundou a temporada da equipe.

- Sylvia Fowles: mesmo tendo sua pior temporada em pontos por jogo desde 2009, “Big Syl” continua dominando o garrafão de maneira incrível. É a segunda melhor reboteira da temporada (10,4 por jogo) e tem o melhor aproveitamento nos arremessos (aproximadamente 64%). Ao lado de Tina Charles, será nome de muita importância na “área pintada” da seleção americana nos próximos anos.

- Começo de temporada: com sete vitórias nos primeiros oito jogos, o Sky voava em quadra e dava a impressão de que brigaria acirradamente pelos primeiros lugares da conferência. A dupla Prince/Fowles produziu a ótima média de quase 43 pontos por jogo nesse período e contavam com uma contribuição discreta, mas importante da experiente ala Swin Cash.

O que foi ruim
- Courtney Vandersloot: a armadora de Gonzaga finaliza o seu segundo ano na liga ainda sem convencer. Seus números em pontos e assistências aumentaram levemente, mas a quantidade de erros ainda é muito alta. Ela é a quarta colocada em desperdícios de bola por jogo na temporada (3,2). Como sua média de assistências é de 4,7,ela praticamente precisa errar um passe, antes de conseguir uma assistência.

- Os reforços: se em uma só tacada o seu time recebesse jogadoras do cacife de Swin Cash, Ruth Riley e Ticha Penicheiro, você comemoraria, não é? Sylvia Fowles fez a mesma coisa, renovando inclusive o seu contrato com a equipe. Mas o que se viu, foi algo totalmente diferente. Entre as 3,Cash foi a única titular e ainda assim, não conseguiu grandes atuações. Dividindo o garrafão com Fowles, Riley foi um fiasco e Penicheiro pouco jogou, devido a seguidas lesões que a fizeram optar por encerrar  a carreira nesse fim de temporada. Nem o mais pessimista torcedor esperava isso.

- Os outros 27 jogos da temporada: depois do começo arrasador, o Sky perderia sua cestinha Epiphanny Prince por oito partidas, com uma lesão no pé direito. Foi a senha para a derrocada definitiva. Nesses oito jogos sem Prince, a equipe perdeu sete e não se encontrou psicologicamente. Na volta da parada olímpica, perdeu mais cinco e se viu praticamente dentro de um poço sem fundo.Vitórias imponentes contra Connecticut, Los Angeles e Minnesota impulsionaram uma possível recuperação. Mas já era tarde demais.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Especial Conferência Leste - New York Liberty

O New York Liberty, último time da conferência Leste a conquistar uma vaga nos playoffs da WNBA, é o destaque de hoje.

Have fun!
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Especial Conferência Leste
por Bruno Pisciotti (@Raptorsunfan200)
Em suas próprias palavras, brasileiro na certidão, mas com sangue italiano e coração canadense. Aponta seus olhos (e ironias) para a WNBA desde 2007


Campanha final: 15-19 (quarto lugar na conferência. Classificado para os playoffs)
44,1% de aproveitamento
Técnico: John Whisenant
Destaque: Cappie Pondexter
Melhor sequência: três vitórias consecutivas
Pior sequência: cinco derrotas consecutivas





O que foi bom
- Cappie Pondexter: esta pode não ser uma das jogadoras mais coletivas, mas compensa com agressividade no ataque e com espírito de liderança. O time não teve grandes momentos, mas sem Pondexter as coisas seriam ainda piores. A MVP das finais de 2007 participou de todos os jogos e não pontuou em dígitos duplos apenas em uma partida.

- O mês de setembro: cinco das 14 vitórias do time na temporada foram neste mês, o que ajudou muito na difícil classificação aos playoffs. Pesa negativamente o fato de quatro dessas cinco, terem sido contra adversários frágeis (três contra Washington Mystics e uma contra o mutilado Phoenix Mercury), mas também vale citar a importante vitória sobre o Los Angeles Sparks, que estava com o time completo.

Cappie Pondexter

O que foi ruim
- Lesões: pequenas lesões atrapalharam a equipe e vitimaram quase todas as jogadoras. Plenette Pierson perdeu 8 jogos. Outras atletas como Essence Carson, Nicole Powell e Kara Braxton não ficaram de fora, mas começaram várias partidas no banco e sofreram com limitações físicas.

- Entrosamento: com as seguidas lesões, o técnico John Whisenant poucas vezes conseguiu repetir o time titular em uma grande sequência de jogos. Nisso, o entrosamento foi prejudicado e o time sofreu com inúmeros desperdícios de bola, além da falta de coletividade. O retrato maior foi em um jogo contra o Minnesota Lynx, quando as nove jogadoras que entraram em quadra aquela noite conseguiram apenas sete assistências. A ala Maya Moore, do time rival, conseguiu sozinha o mesmo número.

Expectativa para os playoffs
Muito fraca. Sem disciplina tática, com frequentes mudanças no time titular e sofrendo diversos apagões no decorrer dos jogos, o Liberty vai precisar melhorar muito se quiser passar da primeira rodada. Pondexter é uma arremessadora letal, mas não pode resolver tudo sozinha .Quando tenta,o resultado nem sempre é bom. Parece que o time ficará mais um ano bem longe das finais. Muito pouco para uma das franquias mais tradicionais da WNBA.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Especial Conferência Leste - Atlanta Dream

Hoje, o time a ser dissecado no especial sobre a conferência Leste é o Atlanta Dream, onde a brasileira Érika de Souza joga. Mas antes do leitor conhecer melhor essa equipe, eu vou acrescentar algumas coisas.

O Atlanta Dream não é o tipo de time preparado para enfrentar gigantes, muito menos a final da WNBA. Sua passagem para as finais das duas últimas temporadas foram resultado de uma queda repentina na conferência Leste. Agora, esse lado da liga tem se reestruturado e voltado a criar times capazes de competir com menos desigualdade com a conferência Oeste (ler este texto, e acrescentar mais um título ao Oeste, o do Lynx, já que foi escrito no começo de 2011). Para os que não lembram, em 2010 o Dream jogou contra o Seattle Storm e perdeu a série de 3-0. Esse resultado se repetiu contra o Minnesota Lynx, em 2011. Ou seja, a campanha do Atlanta em finais é 6-0. Normalmente, espera-se crescimento quando o ponto principal é alcançado duas vezes seguidas. Mas não. O não retorno de Iziane fez bem ao Atlanta, mas nem tanto: Angel McCoughtry continua lá, seguindo o mesmo estilo de jogo.

Confira a principal peripécia dessa ala armadora na análise de Bruno Pisciotti.
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Especial Conferência Leste
por Bruno Pisciotti (@Raptorsunfan200)
Em suas próprias palavras, brasileiro na certidão, mas com sangue italiano e coração canadense. Aponta seus olhos (e ironias) para a WNBA desde 2007


Atlanta Dream

Campanha final: 19-15 (terceiro lugar na conferência. Classificado para os playoffs)
55,9% de aproveitamento
Técnicos: Marynell Meadors (até o dia 26 de agosto) e Fred Williams
Destaque: Érika de Souza
Melhor sequência: quatro vitórias consecutivas
Pior sequência: duas derrotas consecutivas 




O que foi bom
- Érika de Souza: a brasileira mostra que é peça extremamente fundamental na equipe, com seu ótimo porte físico e seu posicionamento preciso no garrafão. Na primeira metade da temporada, sem a jogadora, que preferiu treinar com a seleção brasileira para a Olimpíada de Londres, o Dream sofreu para manter uma regularidade. Com a sua volta, o time venceu dez dos 15 jogos em que ela estava em quadra e conseguiu se classificar para os playoffs com mais tranquilidade.

Érika de Souza

- Forte garrafão: Érika, junto com a ala-pivô Sancho Lyttle, formam um dos garrafões mais fortes e interessantes da liga. Juntas, elas somam quase 16 rebotes e 4 roubos de bola por jogo. Contando apenas com Lyttle, o time sofreu quase 76 pontos por partida. Com Lyttle e Érika, a média caiu para 74.

O que foi ruim
- Angel McCoughtry: a chamada “franchise player” (nota da editora: aquela que é a cara da franquia em termos de marketing) quase colocou a temporada do Atlanta no limbo. Dona de um temperamento forte e quase incontrolável, McCoughtry mostrou individualismo e falta de comprometimento em muitos momentos. Foi suspensa em algumas ocasiões e, como gota d’água, praticamente provocou a saída de Marynell Meadors, treinadora que comandava o Dream desde sua fundação, em 2008.

- Início da temporada: Sem Érika e com McCoughtry causando problemas, o Dream não conseguiu engrenar em nenhum momento no começo da temporada. Até a parada olímpica, em nenhuma ocasião a equipe ficou acima dos 50% de aproveitamento, o que custou a chance de disputar melhores posições na conferência.

Expectativa para os playoffs
Regular. O garrafão é o ponto chave da equipe, mas quem quer chegar longe precisa ter uma pontuadora confiável. Tudo vai depender de como Angel McCoughtry vai se comportar. Se fizer pelo menos um pouco de jus ao seu nome, o time pode crescer nos momentos decisivos e chegar à final pelo terceiro ano seguido. Se ela optar pelo lado obscuro mais uma vez, uma eliminação precoce é algo muito mais provável.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Especial Conferência Leste - Indiana Fever

Para dar continuidade à análise especial sobre a conferência Leste, feita pelo Bruno Pisciotti, confira a caminhada do Indiana Fever até agora, e o que devemos esperar dele nos playoffs.
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Especial Conferência Leste
por Bruno Pisciotti (@Raptorsunfan200)
Em suas próprias palavras, brasileiro na certidão, mas com sangue italiano e coração canadense. Aponta seus olhos (e ironias) para a WNBA desde 2007


Indiana Fever

Campanha final: 22-12 (segundo lugar na conferência. Classificado para os playoffs)
64,7% de aproveitamento
Técnica: Lin Dunn
Destaque: Tamika Catchings
Melhor sequência: cinco vitórias consecutivas
Pior sequência: três derrotas consecutivas






O que foi bom
- Briann January: a armadora de 25 anos começou 2012 com a missão de superar uma grave lesão nos ligamentos do joelho, que a tirou das quadras cedo em 2011. E ela a cumpriu com méritos. Cheia de personalidade, e boa visão de jogo, January mostrou que a torcida não precisa mais sentir falta da veteraníssima australiana Tully Bevilaqua.

- Tamika Catchings: atual MVP da liga e uma das jogadoras mais completas do mundo, Catchings parecia ter tudo para finalmente colocar um anel de campeão no dedo, no ano passado. Mas uma infeliz lesão no pé a tirou de combate nos playoffs e o Fever foi eliminado. “Catch” não se abateu por muito tempo e voltou em 2012 do mesmo jeito de sempre: jogando em alto nível e defendendo como ninguém. Mesmo aos 33 anos, não ficou fora de nenhum jogo na temporada, prova de que está longe dos problemas físicos.

- Forte sistema defensivo: isso não é novidade para quem acompanha o time. Em mais uma temporada, o Fever ficou entre as melhores defesas da liga (segundo lugar). Capitaneada por Catchings, em nenhuma partida a equipe sofreu 90 pontos ou mais.

Lin Dunn, a comandante de sucesso do Indiana Fever

O que foi ruim
- Irregularidade contra times fortes: De suas 12 derrotas, sete foram para os times com as três melhores campanhas da liga (Minnesota Lynx duas vezes, Los Angeles Sparks duas vezes e Connecticut Sun três vezes). As derrotas para o Sun inclusive, impediram o time de lutar pela melhor campanha no Leste e consequentemente de conseguir a vantagem de jogar em casa mais vezes nos playoffs.

Expectativa para os playoffs
Muito boa. O time está completo e longe de lesões. A espinha dorsal com Tamika Catchings, Briann January, Katie Douglas e Tammy Sutton-Brown joga junta há quatro temporadas. Se continuar com a aplicação na defesa, mesmo sem uma grande presença no garrafão, e mostrar a sua real força contra os “cachorros grandes”, o Fever tem tudo para conseguir uma nova chance de jogar as finais, o que não acontece desde 2009.

Katie Douglas e Tamika Catchings
"Parceria de qualidade", diriam os jogadores de futebol

Especial Conferência Leste - Connecticut Sun

Com o fim da temporada regular da WNBA, é hora de saber o que aconteceu, o que foi bom, o que foi ruim e o que esperar dos playoffs. Meu grande e velho amigo Bruno Pisciotti gentilmente concordou em contribuir para esse blog com uma análise especial da conferência Leste. Dê uma passada neste blog todos os dias, até a sexta-feira, para conhecer melhor os times do lado direito dos Estados Unidos.

Sobre o colaborador, o conheço desde o dia seguinte ao da participação de Becky Hammon no Haier Shooting Stars do All Star Game da NBA de 2008. Desta data em diante, compartilhamos (meio que exageramente) nossa admiração pela WNBA, suas jogadoras e coisas nerds. Dos participantes do fórum WNBA Brasil (hoje, um grupo ativo no Facebook), somos uns dos poucos membros que permanecem desde sua fundação.

O raio-x começa com o Connecticut Sun, o primeiro lugar da conferência Leste em 2012, e que tem o New York Liberty pela frente na semifinal.

Aproveite!

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Especial Conferência Leste
por Bruno Pisciotti
Em suas próprias palavras, brasileiro na certidão, mas com sangue italiano e coração canadense. Aponta seus olhos (e ironias) para a WNBA desde 2007.


Connecticut Sun

Campanha final: 25-9 (Primeiro lugar na conferência. Classificado para os playoffs)
73,5% de aproveitamento
Técnico: Mike Thibault
Destaque: Tina Charles
Melhor sequência: Cinco vitórias consecutivas
Pior sequência: Não teve






O que foi bom:
- Tina Charles: de longe, a melhor jogadora da equipe. Quinta melhor cestinha da temporada (18 pontos por jogo) e melhor reboteira da liga (10,5 rebotes por jogo), Charles evolui a cada ano. Neste, apenas em duas ocasiões ficou sem pontuar em dígitos duplos. Potencial candidata a MVP, precisa apenas ser mais consistente quando enfrenta garrafões com duelos físicos fortes.

- Mike Thibault: primeiro e único comandante da história da franquia, o veterano Thibault continua fazendo trabalhos sólidos no comando do Sun. Conhecido por trabalhar muito bem com  jogadoras jovens, conseguiu desenvolver a ala-armadora Allison Hightower, que em seu terceiro ano na liga parecia não ter grandes perspectivas para o futuro. Além disso, confiou o posto de armadora titular à experiente Kara Lawson, que conseguiu os melhores números de sua carreira.

Clássica. Mike Thibault com a gigante Margo Dydek

- Kara Lawson: como mencionado acima, foi uma surpresa positiva. Aos 31 anos e em sua décima temporada, Lawson atingiu os melhores números da carreira em pontos (14,9 por jogo) e assistências (4,1 por jogo). Também foi responsável por uma boa ação, doando 50 dólares à fundação Pat Summitt (sua antiga treinadora na Universidade de Tennessee, que se aposentou recentemente após ser diagnosticada com Mal de Alzheimer ) para cada cesta de 3 pontos que acertasse na temporada.

- Aniversário da franquia: desde 2003 na WNBA, o Connecticut Sun é a oitava franquia mais velha da liga, com 10 temporadas de vida. Se classificou para os playoffs em oito temporadas e chegou às finais em duas delas, tendo perdido em ambas as ocasiões.

O que foi ruim:
- Campanha em casa: após perder apenas dois jogos na Mohegan Sun Arena em 2011,o time perdeu cinco de suas nove partidas em seus domínios, com direito a surras sofridas contra equipes de campanha inferior, como o Phoenix Mercury e o Chicago Sky.

- A ausência de Asjha Jones: jogadora com mais tempo no time, Jones sofreu com uma lesão no tendão de Aquiles, o que resultou em sua ausência em 14 jogos. A ala-pivô voltou recentemente, mas precisa recuperar a forma física para ajudar Charles no garrafão.

Asjha Jones*

Expectativa para os playoffs:
Boa. A equipe passou pela temporada regular sem sustos. De lesões graves, apenas a de Jones, que já retornou. Em nenhuma ocasião o Sun emendou uma sequência de derrotas. A necessidade agora é de espantar fantasmas do passado, como a traumática eliminação para o Indiana Fever em 2007, quando o time liderava por 22 pontos e saiu derrotado, entrando para o Guinness Book de forma negativa. Se juntar a regularidade da temporada à boa aparição de todas as principais jogadoras nos momentos decisivos, o Sun tem grandes chances de voltar às finais depois de sete anos. O primeiro título seria o maior presente de 10 temporadas para a torcida apaixonada.

*Imagem de Jason Neely. Pode ser visualizada em: http://www.flickr.com/photos/jdneely/7363773000/in/photostream

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Hoje à noite: retorno de Lauren Jackson e decisão do segundo lugar do Oeste entre Sparks e Silver Stars

Sophia Young (San Antonio - 12 jogos sem perder) e Candace Parker (Sparks - 8 jogos sem perder) são grandes armar para manter seus times na série de vitórias consecutivas

Três partidas acontecem na noite de hoje: New York Liberty x Phoenix Mercury, Seattle Storm x Indiana Fever e Los Angeles Sparks x San Antonio Silver Stars. A primeira (às 23h) não é muito empolgante porque nenhuma dessas equipes passa por uma boa fase. O Liberty está no quarto lugar do Leste, com 8 vitórias e 13 derrotas. O Mercury (coitado!) tem 4 vitórias e 17 derrotas, na quinta posição do Oeste, e sofre com a ausência do seu big three (espera-se que Diana Taurasi volte hoje, mas a jogadora tem postergado seu retorno desde antes do intervalo olímpico).

Por outro lado, o confronto na cidade de Bill Gates (também às 23h) será interessante porque, pela primeira vez no ano, o Seattle Storm terá seu time sem o principal desfalque. Lauren Jackson estará em quadra depois do período em que se dedicou completamente à seleção australiana (preparação, Londres 2012 e celebrações em seu país natal). O recomeço da atleta será tanto quanto um desafio: derrotar o Indiana Fever com sua equipe completa desde o início do ano, e com campanha de 12 vitórias e 8 derrotas.

O duelo que mais chama a atenção, o que tem mais decisões em jogos, no entanto, acontece às 23h30. Lá no Staples Center (Califórnia), o San Antonio e o Los Angeles têm duas coisas em comum para brigar: uma delas é manter a sequência de jogos sem perder. As visitantes não experimentam a derrota há 12 jogos, e as donas de casa há 8. A outra é assegurar o segundo lugar da conferência. Caso Carol Ross (LA) consiga burlar o esquema tático de Dan Hughes (SA), a campanha de seu time apresentaria 18 vitórias e 6 derrotas, o que significa passar o adversário de hoje na tabela, que cairia para o terceiro lugar com 16 vitórias e 6 derrotas. Porém, isso não será tarefa fácil para o Sparks. Nessa temporada, esse confronto entre as texanas e as californianas já aconteceu quatro vezes, sendo que todas terminaram com o placar favorável à Becky Hammon e suas companheiras. Ambas as equipes estão entre as favoritas do Oeste, e apesar de tudo pender para o lado do San Antonio Silver Stars (entenda aqui o por quê), eu realmente espero um jogo decidido nos últimos 4 minutos.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Coluna "Vestiário Feminino" no Spurs Brasil

Não sei quantos dos leitores desse blog sabem, mas eu também tenho uma coluna no ótimo Spurs Brasil, o principal blog de informações sobre o San Antonio Spurs no Brasil. Nela, eu escrevo sobre o San Antonio Silver Stars, por isso o nome "Vestiário Feminino". Essa já é a segunda temporada que tenho esse espaço todo domingo, e vou passar a publicar as edições aqui no blog também.

Uma coisa, porém, quero deixar claro: minhas análises sobre o San Antonio Silver Stars são imparciais. Critico quando tenho que criticar, e elogio quando é preciso elogiar. Não há opinião de torcedora, mas de jornalista.

Hoje, posto aqui a edição do último domingo, cujo título é "Onze vitórias consecutivas é o que tem pra hoje". Aproveitem uma dissecação da corrida de... onze vitórias consecutivas do time texano, que ontem (21/08) alcançou a décima-segunda ao derrotar o Washington Mystics. Além disso, você também confere rápidos comentários sobre a seleção masculina da Espanha e a feminina do Brasil (uma crítica à CBB) na Olimpíada de Londres.

Link da origem: http://goo.gl/yjf2Y



Acabou! As Olimpíadas chegaram ao fim (para a nossa tristeza) e a temporada de 2012 da WNBA teve início novamente na quinta-feira (16). Desde então, o San Antonio Silver Stars já jogou duas vezes e em ambas as ocasiões foi vitorioso. Mas antes de falar sobre o recomeço pós-Londres, vamos a uma rápida olhada no que aconteceu enquanto as seleções se encontravam na Grã-Bretanha.

A competição do basquete feminino terminou com os Estados Unidos com a medalha de ouro (óbvio), a França com a de prata (surpresa) e a Austrália com a de bronze (isso porque elas não fizeram a mesma coisa que a Espanha no masculino, e ficaram com o segundo lugar do grupo B mesmo sabendo que enfrentariam as norte-americanas antes da final). Como representante do San Antonio Silver Stars, apenas Becky Hammon (além de mim, só que com a galera) esteve em quadra, defendendo a Rússia, que parou diante da Austrália na disputa pelo terceiro lugar. Sobre o Brasil, nosso país parou na primeira fase e precisou ganhar das donas de casa para não entrar no quadro das seleções que saíram de uma Olimpíada sem vitórias. De verdade? Não havia muito que se esperar do time, mas o resultado foi pior do que imaginávamos e a CBB continua com olhos e ouvidos fechados, e com uma diretora de seleções femininas com a boca muito aberta. De acordo com alguns provérbios, a sabedoria passa longe dali.

Enquanto o Brasil passa por apertos na modalidade, o San Antonio Silver Stars continua sua surpreendente campanha na WNBA, mesmo depois de um mês sem jogar uma partida oficial (as garotas que não foram para Londres tiveram a oportunidade de ficar treinando, outras aproveitaram para viajar a rever familiares, como Tully Bevilaqua). Como foi adiantado no início da edição deste domingo, foram dois jogos com duas vitórias.

Vou refrescar a memória de alguns de vocês. Antes do intervalo olímpico, o San Antonio tinha uma corrida de nove vitórias seguidas. Agora, são onze. Os dois últimos adversários, Phoenix Mercury e Tulsa Shock, não estão em boas condições no Oeste (penúltimo e último lugar, respectivamente). Contra o Shock, na quinta-feira, em determinado momento a vitória quase escapou das mãos de Becky Hammon e suas companheiras de equipe, mas realmente contra Tulsa não dá para ficar preocupado. Por mais que haja uma ameaça, ela é momentânea, e no final das contas dá para brincar um pouco (89 a 79 foi o placar final).

Contra o Phoenix Mercury, outra vitória, o caso foi meio diferente. Já parafraseei Chico Buarque em relação à seleção sub-17 de basquete feminino, e vou faze-lo novamente em nome de Corey Gaines, para o Mercury: “meu caro amigo, (…) a coisa aqui tá preta”. Tudo bem que a Diana Taurasi está com dor de dente, Candice Dupree está se recuperando de uma cirurgia e a Penny Taylor passa pela mesma situação, mas deixar seu rival abrir 42 pontos (isso mesmo, quarenta e dois) de diferença não é normal. Pelo menos não para o Phoenix Mercury. Há uma novata lá, a Sammy Prahalis, que é muito boa, há a Charde Houston (média de 13,2 pontos por jogo), Alexis Hornbuckle, Nakia Sanford, e principalmente DeWanna Bonner. Esse time aí foi tão fraco hoje, e o San Antonio fez um trabalho tão organizado que o placar ficou horrível: 89 a 47. Não é qualquer equipe. É o Phoenix Mercury, bicampeão da WNBA, o “Mighty Mercury”. É muito triste ver o que acontece com essa franquia tão bem reconhecida na liga (a campanha é praticamente a mesma que a do Tulsa, só que elas têm um jogo a mais).

Se deixarmos um pouco o lado fraco desses times e olharmos os lances mais disputados, os pontos positivos do San Antonio Silver Stars nessa temporada, que têm sido as chaves das vitórias são as reservas (Danielle Adams, Jia Perkins, Tully Bevilaqua, Shenise Johnson e Tangela Smith. A única que eu deixo de fora da lista é Ziomara Morrison, que ainda não pegou o ritmo, mas eu não a culpo. Ela vem de um país onde o basquete também não é forte: Chile), a rotação e a defesa. É incrível como Dan Hughes conseguiu juntar as peças e colocar o melhor de cada jogadora em quadra. Hoje, 50% dos arremessos de três pontos foram certeiros (seis jogadoras marcaram assim: Hammon, Christon, Adams, Perkins, Smith e Johnson).

Por hoje, é isso. Como tem sido dito por aí, onze vitórias consecutivas é o que tem pra hoje. E quantos times não gostariam de ter o mesmo?

Até a semana que vem, quando o San Antonio Silver Stars provavelmente terá campanha 18-5 após enfrentar o Washington Mystics (vitória), o Los Angeles Sparks (vai ser difícil, mas já foram três vitórias largas contra elas) e o Tulsa Shock (se não ganhar, é porque não estava afim). E enquanto o domingo não chega, vocês podem acompanhar o que acontece na WNBA através do meu Twitter, @BetaOsraReed.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O que esperar da segunda metade da temporada de 2012? - Parte 2


(continuação do post anterior)
"Diante de tantas performances marcantes, o que deve-se esperar da segunda metade da WNBA? Fome de título."

O retorno de nomes importantes para as equipes vai marcar a próxima semana da WNBA. O Atlanta Dream espera ansiosamente por Érika, como mostra o banner na entrada do site da equipe. O Seattle Storm receberá novamente Lauren Jackson, e o Phoenix Mercury tem sua principal jogadora recuperada

Há o retorno de Diana Taurasi para o Phoenix Mercury após um tempo afastada devido a lesão. Sua atuação olímpica foi excelente, o tempo parada com o propósito de se guardar para Londres foi muito conveniente, e ter se tornado uma das maiores medalhistas na história do basquete feminino norte-americano certamente é combustível para a ala-armadora. Taurasi é o tipo de atleta que nunca está satisfeita e quanto mais ganha, mais acredita que precisa melhorar. Com três ouros em Olimpíadas, ouro em Mundial, duas conquistas da WNBA e um MVP (isso na carreira profissional, sem contar com a universitária), tirar o Phoenix da vice-lanterna da conferência Oeste com campanha de 4 vitórias e 15 derrotas será um ato heroico que a renderá uma estatua presente até nos jogos do Suns. Eu acredito que dessa vez o Mercury ficará de fora dos playoffs. É muito atraso para se recuperar em pouco tempo, sendo que as equipes completas do Oeste já vinham fazendo um ótimo trabalho antes da Olimpíada (destaque para o Minnesota Lynx - obvio, o San Antonio Silver Stars e o Los Angeles Sparks), e as garotas do Arizona estarão sem Candice Dupree (só volta na primeira semana de setembro) e Penny Taylor.

Em contrapartida, a alegria do Seattle Storm será completa quando a sensacional dupla Sue Bird e Lauren Jackson voltar a vestir, junta, o uniforme verde da cidade chuvosa. A australiana ficou a primeira metade do ano com a seleção de seu país a fim de se aperfeiçoar para os jogos de Londres. O resultado não foi o esperado, mas a pivô mostrou que está saudável e seu jogo bem alinhado com as expectativas para o seu nível (quem viu sua movimentação embaixo da cesta e as bolas de 3 pontos? Incríveis!). O time também está em situação não tão confortável, mas dá para alcançar a vaga nos playoffs (e é nessa hora que o resto do Oeste precisa ficar MUITO preocupado).

O Atlanta Dream está tão desesperado pela Érika que quando acessamos o site oficial do time a primeira coisa que aparece é um banner com uma foto da jogadora ao lado de um enorme “Welcome back, Érika!” (“seja bem-vinda, Érika!”). Com o terceiro lugar do Leste, vai ser simples desbancar o Connecticut Sun, que não tem o elenco necessário para bater Angel McCoughtry e a brasileira juntas (estou falando do Connecticut Sun e da temporada regular), nem a maioria dos times completos. A grande dificuldade da equipe em subir na classificação será a campanha. São 9 vitórias e 10 derrotas, contra 14 vitórias e 4 derrotas do Sun. O Indiana Fever certamente vai manter regularidade e conquistar o primeiro lugar, já que a equipe segue completa desde o começo da temporada. A propósito, aposto no Fever na final da WNBA neste ano.

Amanhã (16/08 - quinta-feira) será o retorno da temporada de 2012 da WNBA. Quais são suas expectativas? Deixe um comentário, ou converse comigo no Twitter (@BetaOsraReed)!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O que esperar da segunda metade da temporada de 2012? - Parte 1

Depois de um tempo afastada do blog para organizar a vida, que passou por algumas mudanças radicais, resolvi usar o retorno da temporada de 2012 para voltar a postar aqui nesse espaço que tanto prezo. Dividi esse post em três partes porque o texto ficou bem longo. Então, entre hoje (14/08) e quinta-feira (18/08) você pode ficar por dentro do que aconteceu e o que deve acontecer na WNBA.

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Liz Cambage (Austrália/Tulsa Shock - WNBA) surpreendeu o mundo ao se tornar a primeira mulher a enterra em uma competição olímpica. No Twitter, foi criada a hashtag #slambage em sua homenagem

Na quinta-feira a WNBA terá suas ações retomadas após o intervalo olímpico. O evento em Londres terminou com 12 jogadoras da liga norte-americana com medalha de ouro (EUA), nenhuma com prata (França) e duas com bronze (Austrália). Das 12 que receberam o ouro, três o fizeram pela terceira vez (Diana Taurasi, Sue Bird e Tamika Catchings), seis já conquistaram o anel de campeãs da WNBA (Taurasi, Bird, Seimone Augustus, Lindsay Whalen, Maya Moore, Swin Cash) e sete já foram novatas do ano. Isso tudo sem contar com a quantidade de títulos universitários em jogo, que só da parte do técnico, Geno Auriemma, já são sete (sendo que alguns deles foram com jogadoras de seu elenco olímpico, como Maya Moore e Swin Cash).

Além do time dos Estados Unidos, a Austrália também deixou uma dose de adrenalina para quem acompanha a modalidade. Liz Cambage, do Tulsa Shock, foi a protagonista da primeira enterrada feminina na história das Olimpíadas. A garota de apenas 20 anos chamou a atenção do mundo inteiro no jogo contra a Rússia ainda na fase de grupos e mostrou que sua carreira no basquete mundial será surpreendente, como já esperávamos. A experiente Lauren Jackson, do Seattle Storm, também não ficou de fora do hall de jogadoras que marcaram a história e se tornou a maior pontuadora da competição, durante o confronto contra a China nas quartas-de-final, quando deixou para trás a brasileira Janeth Arcain (535 pontos) .

As outras duas jogadoras da WNBA que participaram da Olimpíada de Londres podem não ter saído com medalha, mas uma delas, Becky Hammon (Rússia – e ainda é estranho escrever isso), ficou em quarto lugar ao perder para a Austrália na disputa pelo bronze, e a outra, Érika de Souza (Brasil) foi a melhor pontuadora, com média de 16,2 pontos por partida (81 em 5 jogos), um empate com a dona de casa Johannah Leedham. Em números brutos, no entanto, Lauren Jackson foi a que mais marcou (127 pontos).

Diante de tantas performances marcantes, o que deve-se esperar da segunda metade da WNBA? Fome de título.

Entenda o por quê amanhã, aqui no blog. Enquanto isso, deixe um comentário falando sobre o que você espera ver na WNBA a partir de agora!

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Dicas para acompanhar a temporada

Na sexta-feira (18/05), Los Angeles Sparks e Seattle Storm abrem a temporada de 2012 da WNBA, às 23h. Aqueles que acompanham a modalidade sabem o quanto é difícil conseguir informações sobre o que acontece na liga. Até o site oficial, muitas vezes, deixa a desejar na transmissão das notícias. Uma dica minha é que você se cadastre em fóruns, gringos, claro, já que esse tipo de interação não funciona mais no Brasil agora que o Facebook comporta todos os tipos de plataformas da Web 2.0. Além disso, temos os blogs, que têm foco muito mais definido, e você não precisa procurar em diversas páginas para saber o que está rolando. Além desses, entre as opções disponíveis, O TOP dos canais para acompanhar a ação é o Live Access, do próprio WNBA.com.

O Live Access, todavia, deixou de ser TOP para ser apenas top. Até o ano passado ele era um serviço gratuito. Ou seja, tínhamos o direito de assistir a todas as partidas (menos as transmitidas pela ESPN) sem pagar um tostão sequer. A partir de 2012, é necessário desembolsar US$ 4,99 para ter esse privilégio. Cá entre nós, não é caro, e vale a pena (mais uma vez: TODAS as partidas podem ser assistidas, sendo que, pelo computador, é possível acompanhar até quatro jogos em uma única tela). Outro serviço que permite o acompanhamento ao vivo dos jogos é um aplicativo para smartphones tablets, o WNBA Center Court. Ele funciona da mesma maneira que o Live Access, e ainda te dá notícias e fotos. Até o momento, não recebi nenhuma notificação para alterar meus dados do app, mesmo tendo que pagar para ver do provedor direto. No ano passado, assisti a MUITOS jogos, inclusive - e aí é que está a melhor parte - aqueles que o site oficial da WNBA não libera, os da ESPN (ótimo para quem tem TV à cabo, mas trabalha à noite).

Como mencionei os fóruns, não dá para não comentar sobre o WNBA Brasil, que começou com o Fórum WNBA Brasil, o primeiro do país a se dedicar completamente ao campeonato. Para mim, ele é muito especial, já que eu fiz parte de sua criação. Hoje, a galera de lá se reúne em uma página do Facebook com o mesmo título. As meninas também atualizam o blog WNBA Brasil, do qual fiz parte durante um bom tempo. Algumas dicas de fóruns (norte-americanos):
Rebkell - Sobre a WNBA no geral
Silver Stars Nation - Fórum criado por fãs do San Antonio Silver Stars, principalmente da Becky Hammon, mas com muita informação sobre a liga
Stormfans - Fórum criado por fãs do Seattle Storm, mas também com muitas informações sobre a WNBA
Atlanta Dream - Fórum criado por fãs do Atlanta Dream. Meio parado, mas algumas coisas aparecem de vez em quando
Se souberem de outros, me avisem!

Indico, também, blogs. Claro que vou puxar sardinha para este que você está lendo, o Dentro da WNBA! Coloco outros na lista:
Bala na Cesta - Blog do jornalista Fabio Balassiano. É sobre o basquete no geral, com excelentes posts sobre o basquete feminino e a WNBA.
WNBA Brasil - Bem diferente desse aqui (Dentro da WNBA), o WNBA Brasil transmite notícias da temporada, mas com caráter de entretenimento. Eu já fui companheira de redação das meninas, muito empolgadas com a liga! Vale a pena ler, ficar informado e se divertir (preciso comentar sobre a "DeeArista", rende muitos risos!).
PBF (Portal do Basquete Feminino) - A melhor cobertura do basquete feminino no Brasil. O Bert, seu criador, já pendurou o teclado, mas seus cooperadores continuam atualizando o blog com notícias quase diariamente.

Claro, eu também estou à disposição para acompanhar mais um ano da WNBA com vocês! Seja aqui no blog, no Facebook, no Twitter, ou via e-mail (rf_rodrigues@yahoo.com.br), vamos conversar bastante sobre o que rola na melhor liga de basquete feminino do mundo.

#FicaDica:
Normalmente, a ESPN transmite os jogos da WNBA às terças-feiras. Então, fique atento!

Contagem regressiva: 1 dia para o início da temporada 2012 da WNBA!

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O campeão voltou

Os training camps da WNBA começaram, e o Minnesota Lynx, atual defensor do título da liga, não ficou para trás nas atividades. Das 18 jogadoras convocadas, 11 estavam presentes no LifeTime Fitness Training Center, no domingo (29/04), para o primeiro dia da fase de testes da equipe. As principais - titulares - ainda têm seus compromissos na Europa. Falo de Seimone Augustus, Lindsay Whalen, Maya Moore, Taj McWilliams-Franklin, Rebekkah Brunson e Amber Harris. A novata Tavelyn James participou de sua colação de grau na Eastern Michigan, por isso não se juntou ao grupo.

Candice Wiggins, veterana e reserva de ouro, era o nome de peso em quadra. À imprensa, ela falou sobre a sensação de entrar na temporada como detentora do anel mais desejado pelas atletas da WNBA.

"É estranho, porque eu nunca defendi um título antes. Há muita pressão sobre nós, mas ainda assim é divertido"

domingo, 11 de março de 2012

A festa de aniversário dos fãs para Becky Hammon

Becky Hammon entrega doação de seus fãs à uma entidade responsável por dar suporte a mulheres e crianças que sofreram agressão

Hoje, 11 de março, Becky Hammon celebra 35 anos (ela é mais velha do que Star Wars!). Há 12, ela foi contratada pelo New York Liberty, e desde então é uma das jogadoras que mais cativa torcedores no mundo. Não pensem que estou exagerando. Vou provar isso agora.

Existe, entre os fãs da WNBA, um grupo que se auto-denomina "Hammonites". Vamos à etimologia:

Hammon - de Rebecca "Becky" Lynn Hammon
ite - sufixo, em inglês, que denomina seguidor de algum movimento

É mais ou menos isso que vocês pensaram. Alguns torcedores são completamente dedicados à Becky Hammon. O movimento surgiu em um famoso fórum gringo, o Rebkell, e de tanto bajularem a americana-russa, foi criado o Silver Stars Nation, reduto dos Hammonites. Mas alguma coisa realmente importante poderia ser feito pela sociedade através deste grupo, certo? Certíssimo!

Os americanos são muito altruístas - acredite, ou não-, e é comum se envolverem em causas pelos menos providos de recursos e com deficiências físicas ou mentais. Seguindo o costume, esses admiradores da ala/armadora criaram o Becky Hammon Birthday Charity Drive, em 2008.

Playground das crianças da Respite Care, em San Antonio. Fruto da doação dos Hammonites

No primeiro ano, foram US$ 1.120,00 doados para um abrigo de mulheres e crianças vítimas de agressão, mesmo destino dos US$ 1.845,00 de 2010. Nesse ano, especialmente, Becky igualou a marca de doação dos fãs e enviou o valor para ajudar na reconstrução dos lugares atingidos pelo terremoto do Haiti. Em 2009, uma casa para crianças que sofreram abuso e têm dificuldades físicas e mentais, recebeu US$ 2.800,00 para a reforma do playgorund. No ano passado, o do tsunami no Japão, os Hammonites conseguiram arrecadar US$ 2.550,00, cujo destinatário foi o mesmo de 2009, e o feito de 2010 aconteceu novamente, mas o fundo, vindo da atleta, foi para o Extremo Oriente.

Agora, em 2012, os Hammonites e membros do Silver Stars Nation atingiram US$ 2.000,00.

A doação funciona assim: uns 3 meses antes do aniversário da número 25, uma das administradoras do Silver Stars Nation cria um post anunciando a entidade escolhida por Becky (sim, ela que escolhe), o endereço para onde o dinheiro ou o cheque deve ser enviado (para moradores dos EUA) e o contato do PayPal para quem é de fora do país e deseja doar. A jogadora tem fãs no mundo inteiro. Um deles, das Filipinas, envia o dinheiro desde 2008. Segundo informação de uma das organizadoras, entre 2 e 4 pessoas de fora dos Estados Unidos fazem doações anualmente, com bastante entrada da Espanha e do Canadá, sem contar a das Filipinas. Já foram contabilizadas participações da Rússia e da Austrália. 

Vale ressaltar que essa ideia veio de um fã da Becky de quando ela ainda jogava pelo New York Liberty (mais um sinal do quanto ela consegue manter uma base sólida de apoiadores).

Torcedores de San Antonio com Becky Hammon e Sophia Young após um jogo

O que eu acho mais incrível dessa iniciativa é que ela não surgiu para promover uma pessoa ou um grupo, mas para refletir a personalidade de uma celebridade que poderia nem ao menos se importar com essa ação. Mas acontece exatamente o contrário. Becky tem contato frequente com os Hammonites, por isso eles não se cansam de agradar a querida jogadora.

Não estou puxando sardinha, e os que estão mais próximos de mim sabem que estou completamente fora desse status (verdade!), mas considero os Hammonites os fãs mais fieis de toda a WNBA.

É por essa causa que desejo um grande feliz aniversário à Becky Hammon: por ser o tipo de profissional que inspira aqueles que a admiram a ajudar o próximo e serem pessoas melhores.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Feliz Dia Internacional da Mulher, minhas heroínas!

"Basquetebol é irmandade"

Foi em 2006 que eu descobri a WNBA, durante o mundial de basquete feminino aqui no Brasil. De lá para cá, não fiquei um ano sem acompanhar o que acontecia dentro e fora das quadras dessa liga que comporta tantas mulheres incríveis. Algumas, de certo modo, tiveram um caminho mais fácil até lá, como Lauren Jackson, mas isso não a torna menos digna de tamanha admiração do que outras, como Becky Hammon, que nem ao menos foi draftada. O que dizer, então, de Iziane, que, apesar de toda controvérsia que consegue causar, chegou ao topo do basquete feminino vindo de um dos estados mais pobres do Brasil, passando dias e meses longe da família e submetida a salários baixíssimos? É possível não lembrar de Tamika Catchings, super-mulher, atual MVP, com tudo para ser revoltada na vida, mas que resolveu passar por cima de seu problema de surdez sendo um monstro em quadra, e ainda ajudando as comunidades ao seu redor? E Candice Wiggins, que perdeu o pai - jogador de baseball, portador do vírus da AIDS - quando criança?

A verdade é que não conhecemos tudo sobre essas atletas espetaculares, mas cada uma merece os parabéns por esse dia, nem que seja simplesmente por não terem dado atenção às afirmações preconceituosas a seu respeito ou à desvalorização comercial que sofrem com tanta frequência, mas continuaram na busca pelo sonho de serem as melhores.

Parabéns Becky Hammon, Érika de Souza, Lauren Jackson, Tamika Catchings, Katie Douglas, Diana Taurasi, Lindsay Whalen, Seimone Augustus, Swin Cash, Ticha Penicheiro, Candice Dupree, Angel McCoughtry, Taj McWilliams, Candace Parker, Renee Montgomery, Ruth Riley, Tina Thompson, Ann Wauters, Candice Wiggins, Sophia Young e todas as outras jogadoras da WNBA! Parabéns por terem chegado ao topo e se tornado o que sempre sonharam. E muito obrigada por me fazerem esquecer de tudo o que aconteceu em um dia tão cansativo simplesmente por poder assistir um jogo de vocês. Muito obrigada por me mostrarem o quanto é bom escrever sobre esse esporte incrível que é o basquete.

Se for para falar em irmandade, não tem como esquecer dessas duas, as "bff" Diana Taurasi e Sue Bird

Na Rússia, além de ganhar dinheiro, elas passam frio, mas comem bem

Enquanto fazem trabalho voluntário, brincam com as crianças

Elas também vão ao casamento da amiga

Nas famosas festas dos torcedores que compram ingressos para a temporada toda, elas não tem vergonhada de nada. Nem Sue Bird e Jenny Boucek na máquina de dança

domingo, 4 de março de 2012

Campeões da WNBA

O ranking dos times campeões da WNBA está assim:

1. Houston Comets (não existe mais): 4x (1997, 1998, 1999, 2000)
2. Detroit Shock (não existe mais. Hoje, teoricamente, é o Tulsa - que fase!): 3x (2003, 2006, 2008)
3. Los Angeles Sparks: 2x (2001, 2002)
4. Seattle Storm: 2x (2004, 2010)
5. Phoenix Mercury: 2x (2007, 2009)
6. Sacramento Monarchs: 1x (2005)
7. Minnesota Lynx: 1x (2011)

Na disputa do Oeste contra o Leste, o lado esquerdo dos Estados Unidos está disparadamente na dianteira: 12-3, sendo que o único campeão das bandas do Atlântico foi transferido para Oklahoma, e hoje é o enfadonho Tulsa Shock.

Será que neste ano o Oeste leva o anel novamente? O Seattle Storm promete. Brian Agler está com um timaço!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

San Antonio Silver Stars perde dois coelhos em uma tacada só


A veterana Becky Hammon renovou seu contrato com o San Antonio Silver Stars de modo que continua no time até a aposentadoria. Mas de que adianta uma armação bem comandada, eficiência nas laterais (Sophia Young, por exemplo) e um fundo de quadra inexpressivo?

Hoje, mais duas mudanças aconteceram na temporada de negociações da WNBA. Ambas afetam direta e negativamente o San Antonio Silver Stars, equipe das brilhantes Becky Hammon e Sophia Young.

Há algum tempo o time texano enfrenta problemas na posição de número 5, desde quando a pivô belga Ann Wauters saiu. Sobrou Rith Riley, que vinha dando conta do recado. Dan Hughes escolheu Jayne Appel em um draft e Danielle Adams em outro. Estas são as opções de jogadoras de fundo de quadra do Silver Stars. Ou melhor, eram, porque Wauters e Riley acabaram de ser negociadas.

A europeia agora faz parte do esquadrão estrategicamente preparado do Seattle Storm. Sua presença na cidade chuvosa vai suprir a ausência de outra estrangeira renomada na WNBA, Lauren Jackson, que antes das Olimpíadas ficará em concentração com a equipe australiana. Ann Wauters havia parado de jogar com o San Antonio em 2010, e não se disponibilizou em 2011 porque ficou grávida. Recentemente, ela deu uma entrevista dizendo que estava com muita vontade de voltar e ganhar um campeonato nos Estados Unidos. Brian Agler, técnico do Seattle e um cidadão muito esperto, viajou pela Europa acompanhando algumas jogadoras na offseason, e Ros Casares, onde a belga trabalha ao lado de Lauren Jackson (dupla ruim de pivôs, hein!?), na Espanha, foi uma das paradas do comandante. Antes de essa contratação ter sido anunciada, os torcedores do San Antonio acreditavam fervorosamente que Hughes conseguiria levar Wauters de volta ao Texas.

Como se não bastasse, no mesmo dia (6/2) Ruth Riley se tornou mais um peão do xadrez do Chicago Sky, uma equipe que também tem buscado estratégias minunciosamente estudadas, mas primeiro para chegar a um playoff. Como Riley pode ajudar nessa missão? A pivô é bi-campeã da liga (2003 e 2006, com o Detroit Shock), sendo que em 2003 foi eleita a MVP das finais. Nesses dois anos, uma de suas companheiras em quadra era Swim Cash, que acabou de ser contratada pelo Chicago Sky. Furthermore, ainda não houve sinal por parte do azul e amarelo em relação a Sylvia Fowles, que está sob os direitos da equipe, mas pode migrar para qualquer outra franquia se a proposta do Sky não a agradar.

Fica no ar a questão: e a posição 5 do San Antonio Silver Stars? Wauters não está mais na jogada, Riley saiu o quanto antes, Jayne Appel é uma lástima e Danielle Adams consegue segurar as pontas, mas ainda é muito inconstante. Será que a solução é apelar para Michelle Snow? Dá para fazer melhor (a média da veteraníssima caiu de 9 pontos por jogo para 5,9 na temporada passada).

Dan Hughes, técnico respeitado, conhecido por suas boas aquisições e trocas inteligentes, precisa acertar bem o alvo se quiser sair do status de "quase lá" na hora de conquistar um campeonato da WNBA, e até agora, o San Antonio Silver Stars não trouxe nenhuma jogadora nova para a temporada que está por vir.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Para nos divertir, jogadoras da WNBA fazem graça às câmeras

Um dos motivos do sucesso de certos times da WNBA é o carisma de suas jogadoras. As garotas da liga tendem a ser engraçadas e se divertir bastante enquanto estão juntas. Dois bons exemplos disso são o Phoenix Mercury e o Seattle Storm. A receita é a seguinte: jogadoras fiéis e que se comunicam com os fãs enchem o ginásio.

Essa animação toda, no entanto, não é forçada. As garotas REALMENTE são simpáticas e dão valor ao espectador, por isso, alguns vídeos são lançados na internet com o propósito de entreter os torcedores, como os que o Connecticut Sun fez esse ano para promover as jogadoras do time ao jogo das estrelas em San Antonio (veja aqui aqui).

Veja abaixo três gravações, que considero as mais engraçadas, de três franquias que investem pesado na valorização dos torcedores.

#3 - Hammon Time (San Antonio Silver Stars)
A história desse vídeo é a seguinte, The Fox - o mascote do San Antonio Spurs e do Silver Stars -, está procurando um assistente para seus momentos de entretenimento durante os jogos. Os candidatos que aparecem são bizarros, e um deles até é fofinho, mas tudo começa a fazer sentido a partir do momento que... uma galinha aparece. Isso mesmo! Assista, descubra quem é e se divirta muito!



#2 - Sue Bird & Swin Cash - 2010 Stormy Award Acceptance Speech (Seattle Storm)
Aqui, Sue Bird e Swim Cash ganharam o "2010 Stormy Award", que é uma cópia barata do Oscar organizado pela equipe (a assessoria de imprensa e o marketing do Seattle são o máximo). Cada ano, as jogadoras protagonizam cenas de filmes e o público escolhe quem foi a melhor atriz. Em 2010 o prêmio foi para a dupla Swin Cash e Sue Bird, que interpretou uma cena de Talladega Nights. Como comemoração, ao invés de gravarem um simples discurso de agradecimento, elas cantaram um rap, com direito a beat box de Sue Bird. É...



#1 - Diana Taurasi, Cappie Pondexter... Road trip (Phoenix Mercury)
O melhor de todos os tempos. Em 2007, o Phoenix Mercury foi para a final contra o Detroit Shock. O nome dado para viagens longas em inglês é "road trip", e é isso que elas fariam para o lado leste dos Estados Unidos. Nesse vídeo, as cômicas Bridget Pettis, Cappie Pondexter e Diana Taurasi estão prontas para as horas de estrada e fazem o check list: água, salgadinhos, e... música. O playlist conta com What is Love?, clássica nos jogos lá nos EUA que leva os torcedores a balançarem a cabeça cada vez que é tocada, A Thousand Miles (muito fofa!!!), da Vanessa Carlton, e outra que parece a Cha Cha Slide, sempre presente tanto nos bailes de "High School" quanto em festas cariocas. Agora, é hora de ver as jogadoras do Phoenix Mercury dançando e cantando esses sucessos e mais uma mega surpresa no final. Quando terminar de assistir, você só vai chegar à uma conclusão: como cantoras, elas são excelentes jogadoras de basquete.


Muito maneiro,  não é mesmo?

Lembra de mais algum vídeo engraçado protagonizado pelas jogadoras da WNBA? Manda o link aí embaixo! E não esqueça que a temporada começa no dia 18 de maio!


No Twitter: @Dentrodawnba e @BetaOsraReed

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Save the Date: a temporada de 2012 começa no dia 18 de maio

Candace Parker estreia no primeiro dia da temporada em busca do título tão esperado.

Hoje (19), a WNBA anunciou o calendário para 2012. O primeiro jogo será entre o Los Angeles Sparks e o Seattle Storm, às 23h (horário de Brasília). No dia 19, os vizinhos do leste Connecticut Sun e New York Liberty entram em quadra às 17h. No mesmo dia, o Chicago Sky enfrenta o Washington Mystics, e o Atlanta Dream encara o Indiana Fever, simultaneamente, às 20h. Do lado oeste dos Estados Unidos, o San Antonio Silver Stars e o Tulsa Shock se encontram logo no começo pelo segundo ano consecutivo, às 21h. E para completar a estreia de todas as doze equipes, o Phoenix Mercury e o Minnesota Lynx jogam no estádio do atual campeão da WNBA, às 13h30, no dia 20.

Devido à participação de jogadoras nas Olimpíadas, do dia 14 de julho até o 15 de agosto a liga não tem jogos marcados. O mesmo aconteceu nos anos de 2004 (Atenas) e 2008 (Pequim). No primeiro ano mencionado, ao invés de um All Star Game normal, foi preparado um jogo entre a seleção dos Estados Unidos contra demais jogadoras da WNBA - em 2010, mesmo sem o evento mundial, o All Star Game foi assim também. Em 2008, o jogo das estrelas foi anulado por completo durante o recesso olímpico. Para o ano de 2012, a WNBA ainda não divulgou informações, mas o Dentro da WNBA já entrou em contato para saber melhor o que eles têm planejado para essa época - além de eventos comunitários.

Não conhece a liga direito e quer indicações de jogos? Preste bastante atenção:

Sexta-feira, 18 de maio
Los Angeles Sparks x Seattle Storm
O jogo de abertura reúne estrelas olímpicas e all stars, campeãs da WNBA e uma promessa frustrada. É o confronto com o holofote sobre Sue Bird e Candace Parker, já que Lauren Jackson deixou avisado há muito tempo que passa a primeira metade da temporada com a seleção australiana se preparando para os Jogos Olímpicos. Vale prestar bastante atenção em Candace Parker, que está com sede de título desde 2008.

Domingo, 20 de maio
Phoenix Mercury x Minnesota Lynx
A equipe que defende o título, o Minnesota, está com um elenco espetacular (Seimone Augustus - MVP das finais -, Maya Moore - Novata do Ano -, Lindsey Whalen, Candice Wiggins - reserva de ouro -, Taj McWilliams-Franklin e Rebekka Brunson). O Mercury, com Candice Dupree desde 2010, ainda conta com Diana Taurasi - que renovou seu contrato com a equipe que sempre defendeu - e DeWanna Bonner, mas perdeu Temeka Johnson, ex armadora principal da equipe que foi trocada por Andrea Riley (tipo assim, HÃ???). Esse jogo vai ser mais interessante para saber se Cheryl Reeve mudou alguma coisa no Lynx, ou continua com o mesmo estilo de jogo - suas jogadoras tem liberdade para fazer o que sabem, conhecendo suas companheiras de equipe e valorizando o coletivo.

Domingo, 27 de maio
Indiana Fever x Atlanta Dream
O Atlanta, através de incríveis atuações da brasileira Iziane, como substituta de Érika, eliminou o Fever na final da conferência leste do ano passado. Tamika Catchings, a MVP se machucou, a ponto de ter precisado sair carregada da quadra, e mesmo ela tendo jogado a última partida, a equipe detentora da melhor defesa da WNBA - opinião da blogueira -, não conseguiu encontrar o caminho para a vitória. Uma pena, e uma chance para o Indiana mostrar que o ocorrido do ano passado não foi nada além de mais um caso dentro da... lei de Murphy.

Sexta-feira, 1 de junho
Phoenix Mercury x San Antonio Silver Stars
Um dos clássicos do Wild Wild West, reúne Diana Taurasi, Candice Dupree, Becky Hammon e Sophia Young em uma mesma quadra. O legal dos jogos entre essas duas equipes é que nunca existe uma pré-definição, o resultado é sempre uma surpresa. Ora o Mercury impõe sua agressividade, normalmente arrasando o adversário texano no último quarto através de bolas de três da Taurasi, ora Becky Hammon controla a partida, sendo decisiva também nos períodos derradeiros.

Sexta-feira, 8 de junho
Connecticut Sun x Indiana Fever
O velho amor entre a torcida do Estado da Nova Inglaterra e a incrível Katie Douglas. Partida mais importante pelo significado sentimental do que pela disputa entre as equipes. Mas é importante mencionar a armadora do Connecticut, a Reneé Montgomery, que teve médias de 16,6 ppj e 4,9 apj. Repito: o Indiana Fever tem a melhor defesa de toda a WNBA, a atual MVP, Tamika Catchings e uma equipe super entrosada. A superioridade do time da técnica Lin Dunn é inquestionável.

Quarta-feira, 13 de junho
Chicago Sky x Seattle Storm
Essa será a primeira vez que Swim Cash enfrenta o Storm jogando pelo Sky depois de ter sido trocada junto a Le'coe Willimgham, e outro elemento de escolha, pela segunda posição no draft. Vale a pena assistir a essa partida para saber como o Chicago vai trabalhar com a equipe que agora conta com Courtney Vandersloot (armadora), Ca$h (ala) e Sylvia Fowles (pivô). Na verdade, vai ser muito bom acompanhar mais uma jornada dessa equipe que até agora não conseguiu alcançar uma única vaga nos playoffs, mas sempre fez mudanças e aquisições para que esse dia chegasse logo. Pode ser em 2012...

Quinta-feira, 12 de julho
Tulsa Shock x Minnesota Lynx
Novo técnico, nova jogadora, quarta escolha no draft. Enfim, o Tulsa Shock tem se arrastado para ganhar alguma partida na WNBA. Sheryl Swoopes está lá para tentar curar o ferido, mas não tem dado conta do recado. Para vocês terem uma noção, a lenda tem média de 15,5 pontos por jogo em sua carreira. Em 2011, foram 8,2, com destaque para os 20 pontos contra o San Antonio Silver Stars na última partida da temporada regular.

Quinta-feira, 23 de agosto
New York Liberty x Phoenix Mercury
Ultimamente, o brilho do Liberty tem sido apenas o que as jogadoras veem pela janela ao olhar a Times Square, ou o ginásio onde elas jogam oficialmente, o Madison Square Garden. Com o intuito de voltar às raízes universitárias, por saudade das redondezas, Cappie Pondexter foi para o New York Liberty, mas ainda não conseguiu levar o time a um novo campeonato. A pivô Janel McCarville, depois de ter sido suspensa da temporada passada por não ter se apresentado ao training camp devido à sua offseason na Itália, certamente encerra sua participação no time da Big Apple. Acontece que em 2010, temporada em que Pondexter havia acabado de ser transferida para o Liberty, houve uma rápida faísca entre ela e sua ex colega de equipe Penny Taylor durante um jogo, e esse é o tipo de situação que perdura, como foi o caso do Los Angeles Sparks e do Detroit Shock em 2008 - mas nesse aí a "galera caiu na mão" mesmo.

Sexta-feira, 24 de agosto
Atlanta Dream x Minnesota Lynx
Reedição da série das finais do ano passado. Simples assim. Depois de 6 derrotas seguidas nas duas últimas séries decisivas, o Atlanta Dream tem a obrigação de mostrar que sabe trabalhar sério.

Concorda com minhas indicações? Tem outras legais para fazer? Joga nos comentários, com muito carinho!

No Twitter: @Dentrodawnba ou @BetaOsraReed

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Na primeira movimentação do ano, Swin Cash vai para o Chicago Sky

Após reeditar a ordem do draft de 2008, o Chicago Sky trocou a segunda escolha da primeira rodada por Swin Cash, Le'Coe Willingham e a chance de selecionar a vigésima terceira jogadora a entrar na WNBA esse ano.

Sinceramente, o Sky se deu bem nessa. Cash é uma veterana muito versátil e a ala que falta para dar mais opções a Courtney Vandersloot (novata que chegou e impressionou de primeira por causa de sua eficiência e estabilidade) além de Sylvia Fowles. Willingham leva a experiência de uma bi-campeã consecutiva (2009 com o Phoenix Mercury, e 2010 com o Seattle Storm), e pode ajudar a alcançar pelo menos um lugar nos playoffs.

A equipe de Seattle mostra o quão bom foi ter contratado Brian Agler. O técnico e gerente geral cuida do time com o coração e começou a avaliar as opções para 2012 a partir da eliminação contra o Phoenix Mercury no ano passado. A ideia dele é montar um time mais jovem e aumentar o capital para a fase de transações. Com a troca anunciada hoje ele conseguiu ambos, levando em consideração que Swin Cash carrega os dois quesitos em peso (idade avançada e salário alto).

As últimas escolhas que o Storm teve entre as quatro primeiras no draft foram em 2001 e 2002, quando Lauren Jackson e Sue Bird, respectivamente, entraram na liga. Na temporada que está por começar a australiana não participa até a metade dela. Nesse tempo, ela fica com a seleção de seu país como preparação para as Olimpíadas, e esse é um dos motivos pelos quais o técnico dá prioridade a "sangue novo".

Brian Agler deixou claro: "depois da temporada nós sentimos que se tivéssemos a oportunidade de trazer uma jogadora jovem qualificada - alguém com quem possamos contribuir imediatamente, mas que também possa ser parte de nossa equipe para o futuro - tiraríamos vantagem disso". Agora, eu tenho certeza que você se lembrou de duas brilhantes jogadoras mencionadas acima: Sue Bird e Lauren Jackson. Ambas foram selecionadas pelo Seattle Storm e construíram (têm construído, na verdade) suas carreiras lá, o que é reflexo do investimento do grupo dessa cidade que abriu mão do Seattle SuperSonics, mas encontrou torcedores fieis que investiram no basquete feminino.

O técnico e gerente geral também fez questão de dizer que pode trocar a segunda escolha do draft se isso significar levar o tipo de jogadora que eles procuram na WNCAA mas que já está na WNBA. Ou seja, em breve a assessoria do time anuncia mais movimentos estratégicos dentro dos padrões estabelecidos por Agler.

Fiquem atentos, porque tem coisa boa vindo por aí!