domingo, 22 de janeiro de 2012

Para nos divertir, jogadoras da WNBA fazem graça às câmeras

Um dos motivos do sucesso de certos times da WNBA é o carisma de suas jogadoras. As garotas da liga tendem a ser engraçadas e se divertir bastante enquanto estão juntas. Dois bons exemplos disso são o Phoenix Mercury e o Seattle Storm. A receita é a seguinte: jogadoras fiéis e que se comunicam com os fãs enchem o ginásio.

Essa animação toda, no entanto, não é forçada. As garotas REALMENTE são simpáticas e dão valor ao espectador, por isso, alguns vídeos são lançados na internet com o propósito de entreter os torcedores, como os que o Connecticut Sun fez esse ano para promover as jogadoras do time ao jogo das estrelas em San Antonio (veja aqui aqui).

Veja abaixo três gravações, que considero as mais engraçadas, de três franquias que investem pesado na valorização dos torcedores.

#3 - Hammon Time (San Antonio Silver Stars)
A história desse vídeo é a seguinte, The Fox - o mascote do San Antonio Spurs e do Silver Stars -, está procurando um assistente para seus momentos de entretenimento durante os jogos. Os candidatos que aparecem são bizarros, e um deles até é fofinho, mas tudo começa a fazer sentido a partir do momento que... uma galinha aparece. Isso mesmo! Assista, descubra quem é e se divirta muito!



#2 - Sue Bird & Swin Cash - 2010 Stormy Award Acceptance Speech (Seattle Storm)
Aqui, Sue Bird e Swim Cash ganharam o "2010 Stormy Award", que é uma cópia barata do Oscar organizado pela equipe (a assessoria de imprensa e o marketing do Seattle são o máximo). Cada ano, as jogadoras protagonizam cenas de filmes e o público escolhe quem foi a melhor atriz. Em 2010 o prêmio foi para a dupla Swin Cash e Sue Bird, que interpretou uma cena de Talladega Nights. Como comemoração, ao invés de gravarem um simples discurso de agradecimento, elas cantaram um rap, com direito a beat box de Sue Bird. É...



#1 - Diana Taurasi, Cappie Pondexter... Road trip (Phoenix Mercury)
O melhor de todos os tempos. Em 2007, o Phoenix Mercury foi para a final contra o Detroit Shock. O nome dado para viagens longas em inglês é "road trip", e é isso que elas fariam para o lado leste dos Estados Unidos. Nesse vídeo, as cômicas Bridget Pettis, Cappie Pondexter e Diana Taurasi estão prontas para as horas de estrada e fazem o check list: água, salgadinhos, e... música. O playlist conta com What is Love?, clássica nos jogos lá nos EUA que leva os torcedores a balançarem a cabeça cada vez que é tocada, A Thousand Miles (muito fofa!!!), da Vanessa Carlton, e outra que parece a Cha Cha Slide, sempre presente tanto nos bailes de "High School" quanto em festas cariocas. Agora, é hora de ver as jogadoras do Phoenix Mercury dançando e cantando esses sucessos e mais uma mega surpresa no final. Quando terminar de assistir, você só vai chegar à uma conclusão: como cantoras, elas são excelentes jogadoras de basquete.


Muito maneiro,  não é mesmo?

Lembra de mais algum vídeo engraçado protagonizado pelas jogadoras da WNBA? Manda o link aí embaixo! E não esqueça que a temporada começa no dia 18 de maio!


No Twitter: @Dentrodawnba e @BetaOsraReed

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Save the Date: a temporada de 2012 começa no dia 18 de maio

Candace Parker estreia no primeiro dia da temporada em busca do título tão esperado.

Hoje (19), a WNBA anunciou o calendário para 2012. O primeiro jogo será entre o Los Angeles Sparks e o Seattle Storm, às 23h (horário de Brasília). No dia 19, os vizinhos do leste Connecticut Sun e New York Liberty entram em quadra às 17h. No mesmo dia, o Chicago Sky enfrenta o Washington Mystics, e o Atlanta Dream encara o Indiana Fever, simultaneamente, às 20h. Do lado oeste dos Estados Unidos, o San Antonio Silver Stars e o Tulsa Shock se encontram logo no começo pelo segundo ano consecutivo, às 21h. E para completar a estreia de todas as doze equipes, o Phoenix Mercury e o Minnesota Lynx jogam no estádio do atual campeão da WNBA, às 13h30, no dia 20.

Devido à participação de jogadoras nas Olimpíadas, do dia 14 de julho até o 15 de agosto a liga não tem jogos marcados. O mesmo aconteceu nos anos de 2004 (Atenas) e 2008 (Pequim). No primeiro ano mencionado, ao invés de um All Star Game normal, foi preparado um jogo entre a seleção dos Estados Unidos contra demais jogadoras da WNBA - em 2010, mesmo sem o evento mundial, o All Star Game foi assim também. Em 2008, o jogo das estrelas foi anulado por completo durante o recesso olímpico. Para o ano de 2012, a WNBA ainda não divulgou informações, mas o Dentro da WNBA já entrou em contato para saber melhor o que eles têm planejado para essa época - além de eventos comunitários.

Não conhece a liga direito e quer indicações de jogos? Preste bastante atenção:

Sexta-feira, 18 de maio
Los Angeles Sparks x Seattle Storm
O jogo de abertura reúne estrelas olímpicas e all stars, campeãs da WNBA e uma promessa frustrada. É o confronto com o holofote sobre Sue Bird e Candace Parker, já que Lauren Jackson deixou avisado há muito tempo que passa a primeira metade da temporada com a seleção australiana se preparando para os Jogos Olímpicos. Vale prestar bastante atenção em Candace Parker, que está com sede de título desde 2008.

Domingo, 20 de maio
Phoenix Mercury x Minnesota Lynx
A equipe que defende o título, o Minnesota, está com um elenco espetacular (Seimone Augustus - MVP das finais -, Maya Moore - Novata do Ano -, Lindsey Whalen, Candice Wiggins - reserva de ouro -, Taj McWilliams-Franklin e Rebekka Brunson). O Mercury, com Candice Dupree desde 2010, ainda conta com Diana Taurasi - que renovou seu contrato com a equipe que sempre defendeu - e DeWanna Bonner, mas perdeu Temeka Johnson, ex armadora principal da equipe que foi trocada por Andrea Riley (tipo assim, HÃ???). Esse jogo vai ser mais interessante para saber se Cheryl Reeve mudou alguma coisa no Lynx, ou continua com o mesmo estilo de jogo - suas jogadoras tem liberdade para fazer o que sabem, conhecendo suas companheiras de equipe e valorizando o coletivo.

Domingo, 27 de maio
Indiana Fever x Atlanta Dream
O Atlanta, através de incríveis atuações da brasileira Iziane, como substituta de Érika, eliminou o Fever na final da conferência leste do ano passado. Tamika Catchings, a MVP se machucou, a ponto de ter precisado sair carregada da quadra, e mesmo ela tendo jogado a última partida, a equipe detentora da melhor defesa da WNBA - opinião da blogueira -, não conseguiu encontrar o caminho para a vitória. Uma pena, e uma chance para o Indiana mostrar que o ocorrido do ano passado não foi nada além de mais um caso dentro da... lei de Murphy.

Sexta-feira, 1 de junho
Phoenix Mercury x San Antonio Silver Stars
Um dos clássicos do Wild Wild West, reúne Diana Taurasi, Candice Dupree, Becky Hammon e Sophia Young em uma mesma quadra. O legal dos jogos entre essas duas equipes é que nunca existe uma pré-definição, o resultado é sempre uma surpresa. Ora o Mercury impõe sua agressividade, normalmente arrasando o adversário texano no último quarto através de bolas de três da Taurasi, ora Becky Hammon controla a partida, sendo decisiva também nos períodos derradeiros.

Sexta-feira, 8 de junho
Connecticut Sun x Indiana Fever
O velho amor entre a torcida do Estado da Nova Inglaterra e a incrível Katie Douglas. Partida mais importante pelo significado sentimental do que pela disputa entre as equipes. Mas é importante mencionar a armadora do Connecticut, a Reneé Montgomery, que teve médias de 16,6 ppj e 4,9 apj. Repito: o Indiana Fever tem a melhor defesa de toda a WNBA, a atual MVP, Tamika Catchings e uma equipe super entrosada. A superioridade do time da técnica Lin Dunn é inquestionável.

Quarta-feira, 13 de junho
Chicago Sky x Seattle Storm
Essa será a primeira vez que Swim Cash enfrenta o Storm jogando pelo Sky depois de ter sido trocada junto a Le'coe Willimgham, e outro elemento de escolha, pela segunda posição no draft. Vale a pena assistir a essa partida para saber como o Chicago vai trabalhar com a equipe que agora conta com Courtney Vandersloot (armadora), Ca$h (ala) e Sylvia Fowles (pivô). Na verdade, vai ser muito bom acompanhar mais uma jornada dessa equipe que até agora não conseguiu alcançar uma única vaga nos playoffs, mas sempre fez mudanças e aquisições para que esse dia chegasse logo. Pode ser em 2012...

Quinta-feira, 12 de julho
Tulsa Shock x Minnesota Lynx
Novo técnico, nova jogadora, quarta escolha no draft. Enfim, o Tulsa Shock tem se arrastado para ganhar alguma partida na WNBA. Sheryl Swoopes está lá para tentar curar o ferido, mas não tem dado conta do recado. Para vocês terem uma noção, a lenda tem média de 15,5 pontos por jogo em sua carreira. Em 2011, foram 8,2, com destaque para os 20 pontos contra o San Antonio Silver Stars na última partida da temporada regular.

Quinta-feira, 23 de agosto
New York Liberty x Phoenix Mercury
Ultimamente, o brilho do Liberty tem sido apenas o que as jogadoras veem pela janela ao olhar a Times Square, ou o ginásio onde elas jogam oficialmente, o Madison Square Garden. Com o intuito de voltar às raízes universitárias, por saudade das redondezas, Cappie Pondexter foi para o New York Liberty, mas ainda não conseguiu levar o time a um novo campeonato. A pivô Janel McCarville, depois de ter sido suspensa da temporada passada por não ter se apresentado ao training camp devido à sua offseason na Itália, certamente encerra sua participação no time da Big Apple. Acontece que em 2010, temporada em que Pondexter havia acabado de ser transferida para o Liberty, houve uma rápida faísca entre ela e sua ex colega de equipe Penny Taylor durante um jogo, e esse é o tipo de situação que perdura, como foi o caso do Los Angeles Sparks e do Detroit Shock em 2008 - mas nesse aí a "galera caiu na mão" mesmo.

Sexta-feira, 24 de agosto
Atlanta Dream x Minnesota Lynx
Reedição da série das finais do ano passado. Simples assim. Depois de 6 derrotas seguidas nas duas últimas séries decisivas, o Atlanta Dream tem a obrigação de mostrar que sabe trabalhar sério.

Concorda com minhas indicações? Tem outras legais para fazer? Joga nos comentários, com muito carinho!

No Twitter: @Dentrodawnba ou @BetaOsraReed

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Na primeira movimentação do ano, Swin Cash vai para o Chicago Sky

Após reeditar a ordem do draft de 2008, o Chicago Sky trocou a segunda escolha da primeira rodada por Swin Cash, Le'Coe Willingham e a chance de selecionar a vigésima terceira jogadora a entrar na WNBA esse ano.

Sinceramente, o Sky se deu bem nessa. Cash é uma veterana muito versátil e a ala que falta para dar mais opções a Courtney Vandersloot (novata que chegou e impressionou de primeira por causa de sua eficiência e estabilidade) além de Sylvia Fowles. Willingham leva a experiência de uma bi-campeã consecutiva (2009 com o Phoenix Mercury, e 2010 com o Seattle Storm), e pode ajudar a alcançar pelo menos um lugar nos playoffs.

A equipe de Seattle mostra o quão bom foi ter contratado Brian Agler. O técnico e gerente geral cuida do time com o coração e começou a avaliar as opções para 2012 a partir da eliminação contra o Phoenix Mercury no ano passado. A ideia dele é montar um time mais jovem e aumentar o capital para a fase de transações. Com a troca anunciada hoje ele conseguiu ambos, levando em consideração que Swin Cash carrega os dois quesitos em peso (idade avançada e salário alto).

As últimas escolhas que o Storm teve entre as quatro primeiras no draft foram em 2001 e 2002, quando Lauren Jackson e Sue Bird, respectivamente, entraram na liga. Na temporada que está por começar a australiana não participa até a metade dela. Nesse tempo, ela fica com a seleção de seu país como preparação para as Olimpíadas, e esse é um dos motivos pelos quais o técnico dá prioridade a "sangue novo".

Brian Agler deixou claro: "depois da temporada nós sentimos que se tivéssemos a oportunidade de trazer uma jogadora jovem qualificada - alguém com quem possamos contribuir imediatamente, mas que também possa ser parte de nossa equipe para o futuro - tiraríamos vantagem disso". Agora, eu tenho certeza que você se lembrou de duas brilhantes jogadoras mencionadas acima: Sue Bird e Lauren Jackson. Ambas foram selecionadas pelo Seattle Storm e construíram (têm construído, na verdade) suas carreiras lá, o que é reflexo do investimento do grupo dessa cidade que abriu mão do Seattle SuperSonics, mas encontrou torcedores fieis que investiram no basquete feminino.

O técnico e gerente geral também fez questão de dizer que pode trocar a segunda escolha do draft se isso significar levar o tipo de jogadora que eles procuram na WNCAA mas que já está na WNBA. Ou seja, em breve a assessoria do time anuncia mais movimentos estratégicos dentro dos padrões estabelecidos por Agler.

Fiquem atentos, porque tem coisa boa vindo por aí!