segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Na primeira movimentação do ano, Swin Cash vai para o Chicago Sky

Após reeditar a ordem do draft de 2008, o Chicago Sky trocou a segunda escolha da primeira rodada por Swin Cash, Le'Coe Willingham e a chance de selecionar a vigésima terceira jogadora a entrar na WNBA esse ano.

Sinceramente, o Sky se deu bem nessa. Cash é uma veterana muito versátil e a ala que falta para dar mais opções a Courtney Vandersloot (novata que chegou e impressionou de primeira por causa de sua eficiência e estabilidade) além de Sylvia Fowles. Willingham leva a experiência de uma bi-campeã consecutiva (2009 com o Phoenix Mercury, e 2010 com o Seattle Storm), e pode ajudar a alcançar pelo menos um lugar nos playoffs.

A equipe de Seattle mostra o quão bom foi ter contratado Brian Agler. O técnico e gerente geral cuida do time com o coração e começou a avaliar as opções para 2012 a partir da eliminação contra o Phoenix Mercury no ano passado. A ideia dele é montar um time mais jovem e aumentar o capital para a fase de transações. Com a troca anunciada hoje ele conseguiu ambos, levando em consideração que Swin Cash carrega os dois quesitos em peso (idade avançada e salário alto).

As últimas escolhas que o Storm teve entre as quatro primeiras no draft foram em 2001 e 2002, quando Lauren Jackson e Sue Bird, respectivamente, entraram na liga. Na temporada que está por começar a australiana não participa até a metade dela. Nesse tempo, ela fica com a seleção de seu país como preparação para as Olimpíadas, e esse é um dos motivos pelos quais o técnico dá prioridade a "sangue novo".

Brian Agler deixou claro: "depois da temporada nós sentimos que se tivéssemos a oportunidade de trazer uma jogadora jovem qualificada - alguém com quem possamos contribuir imediatamente, mas que também possa ser parte de nossa equipe para o futuro - tiraríamos vantagem disso". Agora, eu tenho certeza que você se lembrou de duas brilhantes jogadoras mencionadas acima: Sue Bird e Lauren Jackson. Ambas foram selecionadas pelo Seattle Storm e construíram (têm construído, na verdade) suas carreiras lá, o que é reflexo do investimento do grupo dessa cidade que abriu mão do Seattle SuperSonics, mas encontrou torcedores fieis que investiram no basquete feminino.

O técnico e gerente geral também fez questão de dizer que pode trocar a segunda escolha do draft se isso significar levar o tipo de jogadora que eles procuram na WNCAA mas que já está na WNBA. Ou seja, em breve a assessoria do time anuncia mais movimentos estratégicos dentro dos padrões estabelecidos por Agler.

Fiquem atentos, porque tem coisa boa vindo por aí!

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