domingo, 28 de agosto de 2011

A técnica com maior número de vitórias que foi diagnosticada com Alzheimer

Pat Summit começou a treinar as Lady Vols quando tinha apenas 22 anos. Hoje, em sua 37ª temporada na Universidade do Tennessee, coleciona 8 campeonatos da NCAA, colocou 31 jovens na WNBA, sendo que 12 delas foram primeiras escolhas de draft, e tem mais vitórias na carreira do que qualquer outro treinador homem da liga universitária norteamericana (sua campanha conta com 1037 triunfos e 196 derrotas. O Coach K atingiu a marca de 900 resultados positivos apenas em março desse ano).

Há algum tempo ela sentia mudanças em seu comportamento, e por isso foi até a Mayo Clinic, em Rochester (Minnesota) para fazer alguns exames. O resultado deles não foi nem um pouco agradável, e até hoje é difícil acreditar nele. Pat Summit, a mulher de ferro, foi diagnosticada com Mal de Alzheimer.

Ela fez o anuncio da doença através de uma carta aberta à universidade, na qual dizia que tanto sua vida profissional quanto a pessoal são um livro aberto, e por isso decidiu que contaria sobre a situação que se encontra. Além disso, adiantou que continua treinando as meninas enquanto for possível.

Sua personalidade forte foi confirmada quando disse que não queria que sentissem pena dela, atitude que ela garantiu que não terá para com si mesma.

Mas como sua carga precisa ser diminuída, a equipe técnica que a acompanha há mais de 10 anos já foi intimada a cobrir algumas de suas tarefas. Holly Warlick, Dean Lockwood e Mickie DeMoss dividirão as obrigações da cabeça do vitorioso time de basquete feminino da Universidade do Tennessee com mais frequência.

Esse é um dos melhores programas de basquete dos Estados Unidos, e dele saíram grandes nomes da WNBA como Candace Parker e Tamika Catchings. Kara Lawson, Shanna Crossley, Ashley Robinson , Shannon Bobbitt e Shyra Ely também foram pupilas de Summit, e mostraram total apoio à sua antiga comandante, confiando em seu caráter forte e personalidade que a determina como uma pessoa que não se permite ceder em qualquer situação.

À medida que o tempo passa, veremos Pat Summit cada vez menos em quadra ou na televisão, porém seu legado nunca acabará, pois foi ela, junto de outros poucos que creem no basquete feminino, que permitiram à modalidade chegar no patamar que está hoje, com ligas profissionais organizadas e campeonatos internacionais sérios, recheados de atletas de qualidade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário