sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Especial Conferência Leste: Chicago Sky

Como ontem foi um dia de acompanhar jogos durante a noite inteira, acabei não postando a análise sobre o Chicago Sky!
Amanhã é a vez do último time a passar pelo raio-x do Bruno Pisciotti, o Washington Mystics.
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Conferência Leste
por Bruno Pisciotti (@Raptorsunfan200)


Chicago Sky

Campanha final: 14-20 (quinto lugar na conferência. Fora dos playoffs)
41,2% de aproveitamento
Técnica: Pokey Chatman
Destaque: Sylvia Fowles
Melhor sequência: seis vitórias consecutivas
Pior sequência: nove derrotas consecutivas







O que foi bom
- Ephiphanny Prince: Fowles é a estrela do time, mas a nítida evolução de Prince é inegável. Começando a ganhar importância já em 2011, a jovem de 24 anos ganhou liberdade e aumentou seus números em pontos, rebotes e assistências. Uma lesão no pé direito a tirou de oito jogos, o que praticamente afundou a temporada da equipe.

- Sylvia Fowles: mesmo tendo sua pior temporada em pontos por jogo desde 2009, “Big Syl” continua dominando o garrafão de maneira incrível. É a segunda melhor reboteira da temporada (10,4 por jogo) e tem o melhor aproveitamento nos arremessos (aproximadamente 64%). Ao lado de Tina Charles, será nome de muita importância na “área pintada” da seleção americana nos próximos anos.

- Começo de temporada: com sete vitórias nos primeiros oito jogos, o Sky voava em quadra e dava a impressão de que brigaria acirradamente pelos primeiros lugares da conferência. A dupla Prince/Fowles produziu a ótima média de quase 43 pontos por jogo nesse período e contavam com uma contribuição discreta, mas importante da experiente ala Swin Cash.

O que foi ruim
- Courtney Vandersloot: a armadora de Gonzaga finaliza o seu segundo ano na liga ainda sem convencer. Seus números em pontos e assistências aumentaram levemente, mas a quantidade de erros ainda é muito alta. Ela é a quarta colocada em desperdícios de bola por jogo na temporada (3,2). Como sua média de assistências é de 4,7,ela praticamente precisa errar um passe, antes de conseguir uma assistência.

- Os reforços: se em uma só tacada o seu time recebesse jogadoras do cacife de Swin Cash, Ruth Riley e Ticha Penicheiro, você comemoraria, não é? Sylvia Fowles fez a mesma coisa, renovando inclusive o seu contrato com a equipe. Mas o que se viu, foi algo totalmente diferente. Entre as 3,Cash foi a única titular e ainda assim, não conseguiu grandes atuações. Dividindo o garrafão com Fowles, Riley foi um fiasco e Penicheiro pouco jogou, devido a seguidas lesões que a fizeram optar por encerrar  a carreira nesse fim de temporada. Nem o mais pessimista torcedor esperava isso.

- Os outros 27 jogos da temporada: depois do começo arrasador, o Sky perderia sua cestinha Epiphanny Prince por oito partidas, com uma lesão no pé direito. Foi a senha para a derrocada definitiva. Nesses oito jogos sem Prince, a equipe perdeu sete e não se encontrou psicologicamente. Na volta da parada olímpica, perdeu mais cinco e se viu praticamente dentro de um poço sem fundo.Vitórias imponentes contra Connecticut, Los Angeles e Minnesota impulsionaram uma possível recuperação. Mas já era tarde demais.

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