segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Especial Conferência Leste - Indiana Fever

Para dar continuidade à análise especial sobre a conferência Leste, feita pelo Bruno Pisciotti, confira a caminhada do Indiana Fever até agora, e o que devemos esperar dele nos playoffs.
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Especial Conferência Leste
por Bruno Pisciotti (@Raptorsunfan200)
Em suas próprias palavras, brasileiro na certidão, mas com sangue italiano e coração canadense. Aponta seus olhos (e ironias) para a WNBA desde 2007


Indiana Fever

Campanha final: 22-12 (segundo lugar na conferência. Classificado para os playoffs)
64,7% de aproveitamento
Técnica: Lin Dunn
Destaque: Tamika Catchings
Melhor sequência: cinco vitórias consecutivas
Pior sequência: três derrotas consecutivas






O que foi bom
- Briann January: a armadora de 25 anos começou 2012 com a missão de superar uma grave lesão nos ligamentos do joelho, que a tirou das quadras cedo em 2011. E ela a cumpriu com méritos. Cheia de personalidade, e boa visão de jogo, January mostrou que a torcida não precisa mais sentir falta da veteraníssima australiana Tully Bevilaqua.

- Tamika Catchings: atual MVP da liga e uma das jogadoras mais completas do mundo, Catchings parecia ter tudo para finalmente colocar um anel de campeão no dedo, no ano passado. Mas uma infeliz lesão no pé a tirou de combate nos playoffs e o Fever foi eliminado. “Catch” não se abateu por muito tempo e voltou em 2012 do mesmo jeito de sempre: jogando em alto nível e defendendo como ninguém. Mesmo aos 33 anos, não ficou fora de nenhum jogo na temporada, prova de que está longe dos problemas físicos.

- Forte sistema defensivo: isso não é novidade para quem acompanha o time. Em mais uma temporada, o Fever ficou entre as melhores defesas da liga (segundo lugar). Capitaneada por Catchings, em nenhuma partida a equipe sofreu 90 pontos ou mais.

Lin Dunn, a comandante de sucesso do Indiana Fever

O que foi ruim
- Irregularidade contra times fortes: De suas 12 derrotas, sete foram para os times com as três melhores campanhas da liga (Minnesota Lynx duas vezes, Los Angeles Sparks duas vezes e Connecticut Sun três vezes). As derrotas para o Sun inclusive, impediram o time de lutar pela melhor campanha no Leste e consequentemente de conseguir a vantagem de jogar em casa mais vezes nos playoffs.

Expectativa para os playoffs
Muito boa. O time está completo e longe de lesões. A espinha dorsal com Tamika Catchings, Briann January, Katie Douglas e Tammy Sutton-Brown joga junta há quatro temporadas. Se continuar com a aplicação na defesa, mesmo sem uma grande presença no garrafão, e mostrar a sua real força contra os “cachorros grandes”, o Fever tem tudo para conseguir uma nova chance de jogar as finais, o que não acontece desde 2009.

Katie Douglas e Tamika Catchings
"Parceria de qualidade", diriam os jogadores de futebol

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