sábado, 17 de dezembro de 2011
Dentro da seleção: Chuca se espelha em geração Paula, Hortência e Janeth e assiste a WNBA para conhecer rivais
Jogadora de Ourinhos, um dos times mais tradicionais do país, cresceu em uma época na qual Paula, Hortência, Janeth, Leila Sobral e Marta passeavam em quadra e inspiravam várias garotas a encarar a bola laranja. Chuca chegou a ficar parada devido a tuberculose, mas volta ao ofício com a esperança de trazer novas conquistas para o Brasil. Confira nessa entrevista as expectativas dela quanto às novas jogadoras do nosso país, sua admiração por Janeth e, claro, seu relacionamento com a WNBA.
Qual a expectativa de vocês, veteranas da seleção, quanto à nova safra de jogadoras que está surgindo no Brasil, principalmente essas que voltaram com o bronze no mundial sub19?
Essas meninas, a Damiris, a Tássia, entre outras, vêm de um trabalho de base muito bom, por isso chegaram à seleção principal e estão ajudando. É fora de série! Eu acho que é muito bom trazê-las para o time adulto para nos ajudarem e para que elas adquiram experiência. Ah, e eles (a equipe técnica da base) estão de parabéns pelo trabalho que fizeram e estão fazendo. Porque daqui a algum tempo nós paramos, né? A idade chega, e elas estarão aí para o futuro do nosso basquete.
Quando você começou a jogar, sentiu falta desse cuidado?
Olha, não. Porque na época em que eu jogava, eu me inspirava na Paula, na Janeth, na Hortência, Marta... (ela deu uma pausa) Uau! Um monte! Uau! Era um time muito bom, que tinha a Leila Sobral também, e tantas outras super importantes para mim. Era uma época muita boa, na qual você tinha mais visibilidade. Tanto que depois de algum tempo eu peguei seleção e elas estavam lá, só a Paula e a Hortência que não, porque elas já haviam parado. Então acho que ter esse espelho foi mais fácil.
Elas trouxeram bastantes meninas para o basquete, né?
Sim, e isso contribuiu bastante para mim porque eu as admirava muito. E, graças a Deus, agora tudo o que eu tenho, tudo o que eu conquistei, lógico que tem o trabalho dos meus técnicos, dos meus ex-técnicos, toda a formação, mas acho que elas foram um ponto fundamental.
A responsabilidade agora é de você das suas companheiras?
É, tudo muda. Uma geração segue, a outra pára e nós queremos manter esse trabalho que elas começaram a fazer e, na verdade, conseguir resultado. Porque quanto mais resultado trouxermos, melhor será para o basquete.
Você chegou a jogar com a Janeth, certo? Como foi?
Eu era reserva dela, então quando ela saía, eu entrava. Mas foi muito bom, ela era extraordinária e eu aprendi muito.
E como foi a transição de relacionamento de ex-companheira de quadra para técnica?
A Jane é tranquila. Quando ela traça um objetivo, ela sabe o que ela quer e para onde tem que ir. E nisso, ela nos ajudou bastante. Como eu a conheço e ela sabe do meu potencial, às vezes é até bom porque ela fica falando algumas coisas, sabe? O que eu posso dar, se eu posso dar algo a mais. Ela sabe, então isso é importante porque ajuda muito.
Agora, indo um pouco para longe. Você gosta da WNBA?
Eu assisto bastante porque quando estamos nas Olimpíadas, ou no Mundial, enfrentamos essas jogadoras, então eu analiso o jogo, quero saber como elas estão. Principalmente os EUA, que é um Dream Team. Acredito que para derrotarmos os melhores precisamos estar entre eles ou observá-los, por isso eu fico olhando: mesmo que eu não esteja lá, vejo como jogam, porque se um dia tivermos que nos enfrentar, já conheço o estilo de jogo. E sempre dá para aprender bastante, já que essa liga têm grandes jogadoras. Sem contar com as nossas que estão lá (nota da blogueira: na época, Érika e Iziane – hoje, o contrato da ala terminou. Ainda não houve movimento quanto à situação dela).
Torce para algum time da WNBA?
Olha, na verdade... NÃO! (bem-humorada) Eu só fico observando, eu gosto de ver alguns estilos de jogadoras tipo a Taurasi e a Penny Taylor. Eu observo presto atenção em algumas delas, o que elas fazem, o treinamento, as jogadas, essas coisas.
Para terminar, qual o seu diferencial na seleção?
Minha alegria, minha vontade e a minha motivação. A busca por cada cesta, aquele ponto que você vibra, chama a torcida, grita, tudo pela vitória. Eu acho que essa força é importante.
sábado, 26 de novembro de 2011
Loteria do Draft ignora as probabilidades e Los Angeles Sparks fica com a primeira escolha mais uma vez
Em abril de 2012 os primeiros times a escolher as futuras estrelas da WNBA serão o Los Angeles Sparks, o Chicago Sky, o Minnesota Lynx e o Tulsa Shock, respectivamente, de acordo com o sorteio que aconteceu no dia 10 de novembro. Se você acompanha a liga há algum tempo, provavelmente acha que acabou de ter um déjà vu. Mas pode ficar tranquilo porque um estudo psicológico não será necessário para isso. Acontece que é a mesma ordem do draft de 2008, quando Candace Parker, Sylvia Fowles e Candice Wiggins ouviram seus nomes sendo chamados pela ex-presidente Donna Orender para fazerem parte de um time profissional da liga de basquete feminino mais badalada do mundo.
Brian Agler renova com o Storm
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Minnesota Lynx é campeão da WNBA
Há menos de uma hora o Minnesota Lynx venceu o Atlanta Dream no terceiro jogo seguido da final e se consagrou, com honra, o campeão de 2011 da WNBA. Esse foi o primeiro título da franquia.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Estados Unidos faz tour europeu como preparação para as Olimpíadas
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Sem Érika, e com atuação brilhante de Iziane, Atlanta Dream é campeão do Leste
O time que faltava para que a final entre conferências da WNBA tivesse seus competidores definidos se classificou hoje. O Atlanta Dream derrotou o Indiana Fever duas vezes seguidas na série melhor-de-três da final do Leste.
LENGENDAS DAS FOTOS:
1. Iziane, no domingo, comemora sua excelente atuação (30 pontos). Ela recebeu elogios de sua técnica e foi ovacionada pela torcida. FOTO: Scott Cunningham/NBAE/Getty Images;
2. Tamika Catchings, a atual MVP da liga, precisou ser carregada para fora da quadra. Apesar do contexto, gostei muito dessa imagem, por causa do equilíbrio das cores e dos elementos, e também da mensagem que ela passa. Tamika Catchings é muito especial para seu time, não só porque é uma das melhores jogadoras atualmente, mas também por seu carisma e sua humildade. (ATENÇÃO, SPOILER A PARTIR DAQUI) Essa foto me lembrou demais uma cena do filme "Ensaio Sobre a Cegueira", de Fernando Meirelles (adaptção da obra de José Saramago), quando as mulheres voltam carregando uma de suas companheiras depois de uma experiência traumática na quarentena (a propósito, o filme é ótimo, vale a pena conferir!). FOTO: Scott Cunningham/NBAE/Getty Images
domingo, 25 de setembro de 2011
E o campeão do Oeste é...
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Tamika Catching é a MVP da temporada
Nessa quinta-feira (22/09) a WNBA anunciou que Tamika Catchings foi eleita a jogadora mais valiosa da temporada.
Confira esse vídeo feito pela WNBA com as 10 melhores jogadas de Tamika Catchings nessa temporada. Em uma delas (a partir do 0:053), ela faz a cesta, volta ára defender e quebra o passe do New York Liberty do outro lado da quadra. A jogada número 1, é aquela com a qual alcançou seu 5000º ponto na carreira. No mesmo dia (13/08) ela alcançou sua maior pontuação na carreira (32 pontos).
LEGENDA DAS FOTOS:
1. Tamika Catchings foi a terceira escolha do draft de WNBA de 2001, ficando atrás apenas de Lauren Jackson e Kelly Miller.
2. Como só pode estrear em 2002, nesse ano foi escolhida para receber o prêmio de Novata do Ano, e ficou em terceiro lugar na luta pelo MVP.
3. No ano em que Lauren Jackson foi MVP, Tamika ficou no terceiro lugar da disputa com a australiana.
4. Nessa imagem, ela está entre dois nomes importantíssimos para o basquete feminino. À sua esquerda, Tina Thompson (ainda ativa, no Los Angeles Sparks) e Lisa Leslie (aposentada). Em 2008, ela ganhou sua segunda medalha olímpica de ouro. A primeira veio em 2004.
Fatos sobre Tamika Catchings:
1. Ela foi eleita quatro vezes como a melhor defensora da temporada, com direito a duas consecutivas (2005 e 2006).
2. Participou de sete All-Star Games, sendo que nesse último foi a que teve mais votos entre as duas conferências.
3. Fez seu milésimo ponto em seu segundo ano como profissional.
4. Devido a uma lesão, em 2008 ela chegou mais tarde às quadras, e ainda assim teve lugar no melhor time de defesa da temporada.
5. Seu pai, Harvey Catchings, atuou por 11 anos na NBA.
6. Ela fez parte do Time da Década da WNBA, no décimo aniversário da liga.
7. Foi a jogadora mais rápida a alcançar 2000 pontos.
8. Em seu ano de estreia com a WNBA, também foi campeã mundial com os Estados Unidos pela FIBA.
9. No mesmo dia em que foi selecionada, Svetlana Abrosimova, Penny Taylor, Katie Douglas, Ruth Riley, Deanna Nolan, Tammy Sutton-Brown e Yelena Karpova também entraram na WNBA. Dessas, duas são suas companheiras de equipe no Indiana Fever (Katie Douglas e Tammy Sutton-Brown).
Os finalistas do Oeste
Jogo 1: 66-65 (Lynx)
Jogo 1: 80-61 (Storm)
Os finalistas do Oeste
Jogo 1: 66-65 (Lynx)
Jogo 1: 80-61 (Storm)
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Leste já tem times garantidos na final
Connecticut Sun (2) 0 x 2 Atlanta Dream (3)
Jogo 1: 89-84 (Dream)
Jogo 2: 69-64 (Dream)
Indiana Fever (1) 2 x 1 New York Liberty (4)
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Maya Moore ganha o prêmio de novata do ano
Pelo quarto ano seguido, a primeira escolha do draft foi eleita a melhor novata do ano. Maya Moore entrou na WNBA com pompa no dia 11 de abril, e ajudou a mudar a história do Minnestoa Lynx, ajudando o time a voltar aos playoffs depois de 6 anos de jejum forçado de pós-temporada.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Seattle Storm x Phoenix Mercury, a melhor defesa contra o melhor ataque
Quais as vantagens de um sobre o outro?
Seattle Storm:
1. Mesmo sem Lauren Jackson em 20 partidas, foi a melhor defesa da temporada, permitindo que seus adversários marcassem apenas 69.85 pontos por jogo quando se enfrentavam.
2. Nas últimas duas temporadas ganhou 10 dos 11 jogos contra o time do Arizona.
3. Sue Bird, por causa da ausência da pivô australiana, precisou carregar um pouco do peso da ofensiva e atingiu seu recorde na carreira, anotando 14.7 pontos por jogos, e também superou sua marca em assistências, com 4.9 por partida nessa temporada.
4. A equipe da cidade de Bill Gates foi a única a deixar que seus adversários tivessem média de menos de 70 pontos por jogo, em 2011.
5. O Storm tem vantagem de quadra, e nos ano passado, quando foram campeões, fizeram campanha de 15-2 em casa. O Mercury está com 8-9 na estrada esse ano.
6. As meninas estão defendendo o título de 2010, e levam isso como obrigação. Um Seattle determinado é um Storm perigoso.
Como o Phoenix Mercury pode rebater isso?
Veja bem:
1. É a melhor ofensiva esse ano: 88.97 pontos por jogo.
2. Diana Taurasi ganhou como cestinha da temporada com 21.625 pontos por jogo. Ela tem ao seu lado a colega de seleção de Lauren Jackson Penny Taylor (16.7 ppj, 4.9 rpj e 4.7 apj), e também Candice Dupree, uma das jogadoras mais menosprezadas da WNBA.
3. Esse é o terceiro ano consecutivo que o Phoenix ganha como time de melhor ataque.
4. O feito de Diana Taurasi de maior pontuadora do ano se repete há quatro temporadas. Esse é o seu quinto, no total.
O Seattle Storm tem vantagem no confronto, mas o Phoenix Mercury é um time de surpresas. Taurasi se torna imbatível em momentos decisivos, quando começa a acertar seus belos jump shots e arremessos de 3 pontos, e Penny Taylor e Candice Dupree não têm falhado na missão. A pivô DeWanna Bonner é bastante flexível e se movimenta bem. Temeka Johnson distribui bem o jogo, e é experiente, conhece o time em que joga.
O resulto do primeiro confronto entre esses grandes grupos sai hoje à noite, com transmissão da WNBA. O site oficial agenda o compromisso para 23h. Não perca!
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Dentro da seleção: Amistoso Brasil x Cuba - Jogos Desafio Eletrobras
Tanto Ênio Vecchi (técnico) quanto Janeth (assistente técnica) e Hortência (diretora de seleções) ficaram satisfeitos com o que viram dentro de quadra. "Lógico que não executamos 100% daquilo que nós programamos. Ainda temos algumas correções a serem feitas, mas a atuação delas foi satisfatória," disse o comandante da equipe.
O discurso da diretora não foi diferente. "Eu não estou buscando resultado. É obvio que a televisão está aí e estão mostrando [os jogos] para todo mundo, mas o mais importante é treinar a equipe para o Pré-Olímpico. O time masculino do Brasil [em Mar Del Plata] não começou jogando como eles terminaram. O importante é crescer na competição e ganhar na hora que tem que ganhar", disse a ex-atleta, que aproveitou a conquista dos meninos no sábado para animar as jogadoras em uma rápida reunião na noite do mesmo dia. "Eu aproveitei esse momento, que é de alegria para os meninos, e falei pra elas que a gente também sente isso. O mais importante que eu percebi [na partida da seleção masculina, contra a República Dominicana] foi o abraço dos jogadores antes do jogo. Uma coisa forte, uma coisa de equipe, uma união, mas não da boca para fora, o que para mim faz toda a diferença. E eu perguntei se elas haviam observado isso, porque eu vejo que elas estão iguais."
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
E a última vaga dos playoffs vai para...
[Clique aqui para assistir alguns lances do jogo. via WNBA.com]
domingo, 28 de agosto de 2011
Campo de batalha em Los Angeles
A técnica com maior número de vitórias que foi diagnosticada com Alzheimer
Há algum tempo ela sentia mudanças em seu comportamento, e por isso foi até a Mayo Clinic, em Rochester (Minnesota) para fazer alguns exames. O resultado deles não foi nem um pouco agradável, e até hoje é difícil acreditar nele. Pat Summit, a mulher de ferro, foi diagnosticada com Mal de Alzheimer.
Ela fez o anuncio da doença através de uma carta aberta à universidade, na qual dizia que tanto sua vida profissional quanto a pessoal são um livro aberto, e por isso decidiu que contaria sobre a situação que se encontra. Além disso, adiantou que continua treinando as meninas enquanto for possível.
Sua personalidade forte foi confirmada quando disse que não queria que sentissem pena dela, atitude que ela garantiu que não terá para com si mesma.
Mas como sua carga precisa ser diminuída, a equipe técnica que a acompanha há mais de 10 anos já foi intimada a cobrir algumas de suas tarefas. Holly Warlick, Dean Lockwood e Mickie DeMoss dividirão as obrigações da cabeça do vitorioso time de basquete feminino da Universidade do Tennessee com mais frequência.
Esse é um dos melhores programas de basquete dos Estados Unidos, e dele saíram grandes nomes da WNBA como Candace Parker e Tamika Catchings. Kara Lawson, Shanna Crossley, Ashley Robinson , Shannon Bobbitt e Shyra Ely também foram pupilas de Summit, e mostraram total apoio à sua antiga comandante, confiando em seu caráter forte e personalidade que a determina como uma pessoa que não se permite ceder em qualquer situação.
À medida que o tempo passa, veremos Pat Summit cada vez menos em quadra ou na televisão, porém seu legado nunca acabará, pois foi ela, junto de outros poucos que creem no basquete feminino, que permitiram à modalidade chegar no patamar que está hoje, com ligas profissionais organizadas e campeonatos internacionais sérios, recheados de atletas de qualidade.
domingo, 7 de agosto de 2011
Para a alegria de todos e felicidade geral do time, ela diz ao povo que fica!
"Ela está assinando um contrato que a deixa próximo de provavelmente terminar sua carreira aqui", disse o técnico principal e gerente geral do Seattle Storm, Brian Agler, sobre o novo acordo de 3 anos de Lauren Jackson com o time.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Jogadoras da semana
Toda semana a WNBA selecionada duas jogadoras como as melhores da semana, uma para cada conferência. Nessa segunda-feira, primeiro dia do mês de agosto, as escolhidas foram Angel McCoughtry (ATL) e Becky Hammon (SAS).
sábado, 9 de julho de 2011
O infortúnio de Kristi Toliver
quarta-feira, 6 de julho de 2011
O primeiro reconhecimento à Danielle Adams
Não há dúvida alguma de que a vigésima escolha do draft desse ano está servindo melhor do que a encomenda. Danielle Adams, atual vencedora do torneio feminino de basquete universitário, detentora do Most Outstanding Player, e jogadora do San Antonio Silver Stars chegou na liga profissional desacreditada por causa de seu físico avantajado.
Sua posição no ranking das maiores pontuadoras dessa temporada é a décima-primeira no geral, e a primeira entre as novatas. Seu arremesso de 3 pontos é mortal. Livre, ou (bem) marcada, ela consegue acertar. Certa vez uma comentarista norteamericana disse:
- Isso é coisa que a Becky Hammon faz.
A propósito, Danielle Adams, Becky Hammon e Sophia Young, fazem do San Antonio Silver Stars o time com o maior número de jogadoras entre as 15 que mais marcaram nessa temporada, e a Novata do Mês, é a única "inexperiente" a entrar nessa categoria, que conta com Diana Taurasi, Penny Taylor, Tina Charles e Cappie Pondexter.
Por que ela não mereceria esse prêmio? Indo mais para frente ainda, por que ela não mereceria o prêmio de Novata do Ano?
Você acha que ela consegue tirar o prêmio que Maya Moore e Liz Cambage tinham praticamente em mãos? Deixe seu comentário aqui, e diga para quem vai sua torcida!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Farinha do mesmo saco
O resultado precoce apresentado pela WNBA em relação as jogadoras que farão os times titulares do All Star Game escancaram a verdade absoluta de que a Universidade de Connecticut e a seleção norte-americana dominam a simpatia dos torcedores da liga.
Tina Charles (CON), Sue Bird (SEA), Diana Taurasi (PHX), Maya Moore (MIN) e Swin Cash (SEA) foram pupilas do vitorioso Geno Auriemma, e todas estão escolhidas, até agora, para fazerem parte dos quintetos iniciais no dia 23 de julho. Dessas, apenas Tina Charles joga no leste.
As mesmas jogadoras já estiveram com a seleção dos Estados Unidos, assim como Tamika Catchings, Angel McCoughtry, Cappie Pondexter e Candace Parker. Ou seja, a única "ovelha negra" é Katie Douglas, que fez univerdade em Purdue, e não faz parte da equipe mais temida do mundo em campeonatos internacionais.
O Seattle Storm e o Indiana Fever são os times que mais têm jogadoras eleitas. Respectivamente, Sue Bird e Swim Cash, e Tamika Catchings e Katie Douglas. Cappie Pondexter, atualmente no New York Liberty, jogou no Phoenix Mercury antes de se mudar para a Big Apple, e foi companheira de estrada de Diana Taurasi.
Outro elo em nível universitário é entre Tamika Catchings e Candace Parker, que representaram a Universidade do Tennessee. Amabas foram treinadas pela espetacular Pat Summit.
A lealdade com suas origens, o patriotismo e o bairrismo são muito fortes nos Estados Unidos, o que leva determinadas instituições a terem mais representatividade em eventos cujos resultados são determinados pelo público. Jogadoras que não fizeram parte de universidades reconhecidas em larga escala tendem a ter menos atenção do público e serem ultrapassadas por aquelas que, mesmo tendo um desempenho menor na temporada, frequentaram equipes badaladas durante a carreira, como é o caso de Becky Hammon, mas... isso é assunto para o próximo post sobre o All Star Game!
E você? A qual universidade norte-americana você se apegou?
O resultado oficial ainda NÃO saiu! Esse que temos é apenas um olhar adiantado sobre como está a votação! Faltam 6 dias para o encerramento dela.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Se o All Star Game fosse hoje...
Olhe como está a escalação dos quintetos principais para o dia 23 de julho:
Alas - Tamika Catchings - 19.943 votos (IND) Angel McCoughtry 8.912 votos (ATL)
Pivô - Tina Charler - 9.837 (CON)
Pela conferência oeste:
Armadoras - Sue Bird - 15.203 (SEA) e Diana Taurasi - 13.371 (PHX)
Alas - Maya Moore - 12.762 votos (MIN) e Swin Cash - 8.797 (SEA)
Pivô - Candace Parker* - 12.626 (LAS)
A brasileira Iziane Castro Marques está em oitavo lugar na votação de armadoras de sua conferência, com 2.699 pontos. Érika de Souza não está nem entre as cinco pivôs mais votadas do leste.
Na opção de inscrever alguma jogadora, Danielle Adams (SAS) é a mais escolhida. Ela é o único nome do San Antonio Silver Stars que se destaca até agora, já que Becky Hammon (9.204 votos) está atrás de Diana Taurasi para armadora do oeste, porém, ela tem vaga garantida como reserva, caso não consiga mais votos.
O All Star Game será no dia 23 de julho, às 16h30 (horário de Brasília), no AT&T Center, em San Antonio (TX), casa do San Antonio Silver Stars, e até lá eu trarei posts especiais sobre o evento para vocês!
*Candace Parker será substituida por causa do afastamendo devido a lesão, porém seu nome continuará constando como titular do time do oeste.